Lula tinha em sua equipe de segurança militar que participava de grupos que defendiam golpe de EstadoCanalGOV
Publicado 25/08/2023 14:26
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A apreensão do celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, levou a Polícia Federal à descoberta de que um dos seguranças presidenciais de Luiz Inácio Lula da Silva, o tenente-coronel André Luis Cruz Correira, participava de um grupo de Whatsapp em que militares da ativa (inclusive Mauro Cid) que defendiam um golpe de Estado e ameaçavam o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A PF levou o caso ao conhecimento do Palácio do Planalto, levando à exoneração do militar, que era subordinado ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e trabalhava com a segurança direta de Lula, chegando até a participar de viagens oficiais recentes do presidente.
No entanto, o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, ministro do GSI, alega desconhecer a existência de um relatório da PF atestando que Correira participa de um grupo com mensagens de teor golpista.

A descoberta “colocou gasolina” no clima de desconfiança entre a Polícia Federal e o GSI, que muitos apontam ter sido aparelhado por Bolsonaro durante os anos de seu mandato na Presidência.

O conflito é tão grande que desde o ano passado a PF que deveria assumir a segurança presidencial no lugar do Gabinete de Segurança. Para não haver desgaste com os militares, Lula optou por um modelo de segurança híbrido, em que a PF participa, mas o GSI - que já teve membros envolvidos nos ataques de 8 de janeiro - mantém o comando.
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