Publicado 08/09/2023 17:50
As autoridades elevaram, nesta sexta-feira, 8, de 25 para 46 o número de desaparecidos, após a passagem de um ciclone devastador no sul do país, que deixou pelo menos 41 mortos. Cinco dias após o fenômeno climático, que afetou 85 localidades, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que as tarefas de busca continuam e elevou o número de desaparecidos de 25 para 46.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Índia para a cúpula do G20, enviou seu vice-presidente Geraldo Alckmin às regiões afetadas, onde deve chegar no domingo com uma delegação ministerial. "Estamos atuando em todas as frentes", escreveu Lula na rede social X (antigo Twitter).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na Índia para a cúpula do G20, enviou seu vice-presidente Geraldo Alckmin às regiões afetadas, onde deve chegar no domingo com uma delegação ministerial. "Estamos atuando em todas as frentes", escreveu Lula na rede social X (antigo Twitter).
Alckmin anunciou em entrevista coletiva em Brasília que o governo federal enviará 20 mil cestas básicas e kits de remédios para 15 mil pessoas no Rio Grande do Sul, cujas autoridades declararam estado de calamidade. Além disso, as mais de 3 mil pessoas que perderam suas casas receberão 800 reais.
As chuvas intensas e os fortes ventos obrigaram mais de 10 mil pessoas a deixarem suas casas. No total, há mais de 135 mil pessoas afetadas, segundo o último balanço.
Pelo menos 41 pessoas morreram nas regiões castigadas desde a segunda-feira pelo ciclone, o mais recente de uma série de desastres climáticos nos últimos meses no país, o mais mortal no Rio Grande do Sul.
Em Muçum, a localidade mais afetada com ao menos 15 mortos, cerca de 30 pessoas seguiam desaparecidas, segundo a mídia local.
As chuvas intensas e os fortes ventos obrigaram mais de 10 mil pessoas a deixarem suas casas. No total, há mais de 135 mil pessoas afetadas, segundo o último balanço.
Pelo menos 41 pessoas morreram nas regiões castigadas desde a segunda-feira pelo ciclone, o mais recente de uma série de desastres climáticos nos últimos meses no país, o mais mortal no Rio Grande do Sul.
Em Muçum, a localidade mais afetada com ao menos 15 mortos, cerca de 30 pessoas seguiam desaparecidas, segundo a mídia local.
Cerca de mil socorristas e dez helicópteros foram mobilizados para os trabalhos de resgate, que ficaram ainda mais difíceis com a destruição de duas pontes e pelo menos dez estradas bloqueadas parcial ou totalmente.
As Forças Armadas mobilizaram oito aeronaves, além de maquinários e 500 efetivos para ajudar nos trabalhos, disse Alckmin. Mas o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, já fez menção a possíveis obras de reconstrução, calculando cerca de R$ 100 milhões serão necessários para recuperar a infraestrutura rodoviária. "Vamos garantir a reconstrução dessas cidades, dessa infraestrutura e da vida dessas pessoas", afirmou em conferência de imprensa.
As Forças Armadas mobilizaram oito aeronaves, além de maquinários e 500 efetivos para ajudar nos trabalhos, disse Alckmin. Mas o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, já fez menção a possíveis obras de reconstrução, calculando cerca de R$ 100 milhões serão necessários para recuperar a infraestrutura rodoviária. "Vamos garantir a reconstrução dessas cidades, dessa infraestrutura e da vida dessas pessoas", afirmou em conferência de imprensa.
'Resultado das mudanças climáticas'
As autoridades esperam que o clima instável se mantenha em todo o estado até a manhã de sábado, 9, devido à aproximação de uma frente fria do vizinho Uruguai. Alckmin deve visitar no domingo, 10, a cidade de Roca Sales, uma das mais afetadas, com 10 corpos encontrados.
O Brasil sofre fenômenos extremos frequentes e os cientistas apontam para um vínculo com os efeitos do aquecimento global. "Tudo isso é resultado das mudanças climáticas", disse Alckmin.
Em junho, um ciclone deixou ao menos 13 mortos também no Rio Grande do Sul, enquanto milhares de pessoas foram deslocadas ou perderam suas casas. Em fevereiro, 65 pessoas morreram por deslizamentos causados por chuvas recordes que afetaram São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
O Brasil sofre fenômenos extremos frequentes e os cientistas apontam para um vínculo com os efeitos do aquecimento global. "Tudo isso é resultado das mudanças climáticas", disse Alckmin.
Em junho, um ciclone deixou ao menos 13 mortos também no Rio Grande do Sul, enquanto milhares de pessoas foram deslocadas ou perderam suas casas. Em fevereiro, 65 pessoas morreram por deslizamentos causados por chuvas recordes que afetaram São Sebastião, no litoral norte de São Paulo.
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