Publicado 15/09/2023 13:58
Lindôra Araújo reassumiu nesta sexta-feira, 15, o cargo de vice-procuradora-geral da República após passar três semanas afastada para um tratamento de saúde. A mudança foi oficializada no Diário Oficial da União. Ela estava de férias nos Estados Unidos quando precisou passar por uma cirurgia de emergência em decorrência de uma obstrução intestinal.
A vice-procuradora voltará a atuar nos casos criminais em curso no Supremo Tribunal Federal (STF). O acervo pendente inclui inquéritos sensíveis ao ex-presidente da República Jair Bolsonaro, como as investigações das fraudes nos cartões de vacina da covid-19 e do desvio de presentes diplomáticos e o inquérito das milícias digitais.
Com o retorno de Lindôra, o subprocurador-geral Luiz Augusto Santos Lima, que havia sido designado para um mandato "tampão" como número dois da PGR, foi dispensado.
Com o retorno de Lindôra, o subprocurador-geral Luiz Augusto Santos Lima, que havia sido designado para um mandato "tampão" como número dois da PGR, foi dispensado.
Lindôra reassume na reta final do mandato do procurador-geral da República Augusto Aras, que termina em 26 de setembro.Considerada uma das principais vozes bolsonaristas no Ministério Público Federal, ela não deve permanecer no cargo após a saída do PGR.
Cabe presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, indicar o sucessor de Aras, que por sua vez tem autonomia para escolher o vice-procurador.
Durante sua gestão, Lindôra atuou em casos sensíveis e sistematicamente fez pareceres que isentaram Bolsonaro e seu governo de responsabilidades por atos ou medidas polêmicas, como nos indiciamentos da CPI da Covid, na investigação sobre fake news da vacina, no inquérito sobre o vazamento de informações de um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou na apuração sobre tentativas de interferência na Polícia Federal.
Cabe presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, indicar o sucessor de Aras, que por sua vez tem autonomia para escolher o vice-procurador.
Durante sua gestão, Lindôra atuou em casos sensíveis e sistematicamente fez pareceres que isentaram Bolsonaro e seu governo de responsabilidades por atos ou medidas polêmicas, como nos indiciamentos da CPI da Covid, na investigação sobre fake news da vacina, no inquérito sobre o vazamento de informações de um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou na apuração sobre tentativas de interferência na Polícia Federal.
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