Publicado 19/09/2023 12:43 | Atualizado 19/09/2023 12:45
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta terça-feira, 19, que o neoliberalismo foi fator agravante da desigualdade econômica e política que atinge as democracias atualmente. O resultado do movimento, de acordo com o brasileiro, foi o surgimento de "aventureiros de extrema-direita que negam a política e vendem soluções tão fáceis quanto equivocadas".
"Os governos precisam romper com a dissonância cada vez maior entre a 'voz dos mercados' e a 'voz das ruas'", disse o presidente do Brasil, em discurso da 78ª Sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). "O neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias. Seu legado é uma massa de deserdados e excluídos", acrescentou.
Na fala, Lula fez uma crítica à ascensão da extrema-direita e destacou que "muitos sucumbiram à tentação de substituir um neoliberalismo falido por um nacionalismo primitivo, conservador e autoritário".
"Os governos precisam romper com a dissonância cada vez maior entre a 'voz dos mercados' e a 'voz das ruas'", disse o presidente do Brasil, em discurso da 78ª Sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). "O neoliberalismo agravou a desigualdade econômica e política que hoje assola as democracias. Seu legado é uma massa de deserdados e excluídos", acrescentou.
Na fala, Lula fez uma crítica à ascensão da extrema-direita e destacou que "muitos sucumbiram à tentação de substituir um neoliberalismo falido por um nacionalismo primitivo, conservador e autoritário".
Vanguarda da transição energética
Durante o discurso, Lula também afirmou que os países em desenvolvimento, como o Brasil, não querem repetir o modelo de países desenvolvidos que cresceram, segundo ele, a partir de um modelo baseado na emissão de altas taxas de gases poluentes. O presidente disse que a emergência climática torna urgente uma correção de rumos e a implantação de normas que já foram acordadas.
Lula afirmou que o Brasil está na vanguarda da transição energética, com uma das matrizes mais limpas do mundo. Ele citou que 87% da energia elétrica do Brasil provém de fontes de energias renováveis e que o atual governo, desde o ínicio, retomou uma agenda robusta de fiscalização e combate a crimes ambientais na Amazônia.
"Ao longo de 8 meses, o desmatamento na Amazônia já foi reduzido em 48%. O mundo inteiro sempre falou da Amazônia, agora é a Amazônia que está falando por si mesma", afirmou Lula.
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