Publicado 29/09/2023 09:14 | Atualizado 29/09/2023 09:22
O mês de setembro visa a conscientização das doenças cardiovasculares, que acomete cerca de 14 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. O Cardiômetro, indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares (DCV) no Brasil, criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, mostra que até o dia 25 de setembro, foram registradas mais de 295 mil mortes de pessoas por DCV, representando 30% de todos os óbitos do Brasil.
Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidades (ONU), o Ministério da Saúde desenvolveu um plano para ser implementado entre 2021 e 2030 para o combate das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo parte delas as DCV, a principal causa de morte no Brasil e no mundo, e o diabetes, um dos principais fatores de risco cardiovascular. Dentre as metas, a expectativa da redução de mortalidade prematura por DCNT é de 2% ao ano, em população entre 30 e 69 anos de idade.
Em 2019, 41,8% dos óbitos registrados por DCNT ocorreram em população em idade ativa, relacionados a fatores de risco, que apesar da gravidade da situação mostrada pelos números, podem ser modificados ou tratados. Os principais fatores de risco das doenças do coração são o sedentarismo, tabagismo, ingestão de álcool, colesterol alto, hipertensão arterial e a obesidade.
Alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidades (ONU), o Ministério da Saúde desenvolveu um plano para ser implementado entre 2021 e 2030 para o combate das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo parte delas as DCV, a principal causa de morte no Brasil e no mundo, e o diabetes, um dos principais fatores de risco cardiovascular. Dentre as metas, a expectativa da redução de mortalidade prematura por DCNT é de 2% ao ano, em população entre 30 e 69 anos de idade.
Em 2019, 41,8% dos óbitos registrados por DCNT ocorreram em população em idade ativa, relacionados a fatores de risco, que apesar da gravidade da situação mostrada pelos números, podem ser modificados ou tratados. Os principais fatores de risco das doenças do coração são o sedentarismo, tabagismo, ingestão de álcool, colesterol alto, hipertensão arterial e a obesidade.
O Brasil ocupa o quarto lugar entre países com maior prevalência de obesidade, principalmente entre crianças e adolescentes.
“Observar o estilo de vida das crianças e adolescentes é fundamental. Passar horas por dia em jogos e redes sociais gera ansiedade, e consequentemente, dano cardiovascular. Estimular bons hábitos de saúde, a chamada prevenção primária, como a boa alimentação e a prática de atividade física é uma responsabilidade de todos, desde familiares, profissionais de saúde e governo”, informa Fernanda Consolim-Colombo, médica-assistente do INCOR.
Além de auxiliar na diminuição dos fatores de risco, a visita regular ao cardiologista com exames de rotina, como o de sangue e urina, contribui para a detecção precoce de doenças, que pode postergar ou evitar o surgimento de complicações cardiovasculares.
Além de auxiliar na diminuição dos fatores de risco, a visita regular ao cardiologista com exames de rotina, como o de sangue e urina, contribui para a detecção precoce de doenças, que pode postergar ou evitar o surgimento de complicações cardiovasculares.
A intervenção precoce do diabetes tipo 2, por exemplo, é fundamental, por meio do controle da hemoglobina glicada, já que a doença gera um risco de insuficiência cardíaca dois a cinco vezes maior em comparação com indivíduos sem diabetes.
“A falta da presença de sintomas das doenças crônicas não transmissíveis nos estágios iniciais, como a hipertensão, diabetes e dislipidemia, pode gerar uma redução na adesão ao tratamento. Por isso, nós, médicos, temos de ser diligentes para alcançar as metas de saúde desses pacientes, segundo as diretrizes brasileiras e internacionais. Para os pacientes que têm hipertensão, por exemplo, para chegarem nos benefícios conforme os estudos mostram, é necessário que a pressão fique pelo menos abaixo de 140 por 90 mmHg”, informa a médica Andrea Brandão, Professora Titular de Cardiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
O Dia Mundial do Coração, em 29 de setembro, promove a conscientização da prevenção das doenças cardiovasculares por meio de estilo de vida saudável e o manejo adequado dos fatores de risco para uma boa saúde cardíaca.
“A falta da presença de sintomas das doenças crônicas não transmissíveis nos estágios iniciais, como a hipertensão, diabetes e dislipidemia, pode gerar uma redução na adesão ao tratamento. Por isso, nós, médicos, temos de ser diligentes para alcançar as metas de saúde desses pacientes, segundo as diretrizes brasileiras e internacionais. Para os pacientes que têm hipertensão, por exemplo, para chegarem nos benefícios conforme os estudos mostram, é necessário que a pressão fique pelo menos abaixo de 140 por 90 mmHg”, informa a médica Andrea Brandão, Professora Titular de Cardiologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
O Dia Mundial do Coração, em 29 de setembro, promove a conscientização da prevenção das doenças cardiovasculares por meio de estilo de vida saudável e o manejo adequado dos fatores de risco para uma boa saúde cardíaca.
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