Publicado 05/10/2023 17:28 | Atualizado 05/10/2023 17:29
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vai oferecer um jantar na noite desta quinta-feira, 5, para a bancada federal paulista no Palácio dos Bandeirantes. Todos os deputados federais e senadores do Estado foram convidados para o evento. De acordo com parlamentares, a proposta do encontro é discutir as emendas parlamentares que serão enviadas para São Paulo no próximo ano, uma vez que o Orçamento da União está em discussão no Congresso Nacional neste momento.
Com isso, o governador terá a oportunidade de convencer deputados e senadores a direcionarem as emendas federais para projetos de interesse da sua gestão, turbinando o Orçamento do Estado de 2024. Parlamentares ouvidos pelo Estadão afirmaram que o encontro com Tarcísio também é uma demanda da bancada federal. Com isso, deputados e senadores de diferentes matizes ideológicas, como Marcos Pereira (Republicanos), Kim Kataguiri (União Brasil), Orlando Silva (PCdoB) e Vicentinho (PT), vão se reunir com o governador e com secretários de Estado, como o da Casa Civil, Arthur Lima (PP) e o de Relações Institucionais, Gilberto Kassab (PSD).
Governo de SP propõe orçamento de 2024 com déficit zero
Nesta segunda-feira, 2, a gestão Tarcísio de Freitas apresentou a proposta de Orçamento do governo de Estado para 2024 com déficit zero. Conforme projeto de lei enviado para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nesta segunda-feira, 2, a previsão é que sejam gastos R$ 328 bilhões no próximo ano, mesmo valor que o Palácio dos Bandeirantes projeta arrecadar. A despesa é 3,16% maior do que o orçamento de 2023, mas o crescimento tende a ser anulado pela inflação, que, de janeiro a agosto, chegou a 3,23%.
As despesas com encargos especiais cresceram R$ 8,3 bilhões, a maior elevação em todas as áreas de um ano para o outro. De acordo com a Secretaria de Fazenda e Planejamento, a alta é puxada pelos gastos com o serviço da dívida pública paulista (aumento de R$ 2,9 bilhões), com as transferências constitucionais para os municípios (R$ 3,5 bilhões) e o pagamento de precatórios (R$ 600 milhões). Os valores são nominais, sem correção pela inflação.
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