Vídeo que circula nas redes sociais mostra quatro das 21 armas furtadasReprodução / Redes Sociais
Publicado 19/10/2023 16:55
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O Exército identificou militares suspeitos de ligação com o furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra, em Barueri, na Grande São Paulo. Uma investigação sobre o caso transcorre desde o último dia 10, quando se constatou a ausência de 13 metralhadoras e levou 500 militares a ficarem aquartelados. O Comando Militar do Sudeste convocou uma coletiva de imprensa para 18h desta quinta-feira (19), quando falará sobre as investigações.

Além de militares suspeitos de ligação direta com o furto, o Exército já começou a notificar militares suspeitos de prática de infrações disciplinares diante da suposta falha no exercício devido quanto à vigilância e controle do armamento. Nesse caso, as pessoas notificadas foram instadas a apresentar defesa em até 48 horas. 

Na última terça-feira(17), 320 dos 480 militares aquartelados na unidade foram liberados do local. Outros 160 permaneceram para dar continuidade à rotina de tarefas do quartel ou por ainda interessarem ao andamento da investigação.
Exército investigou sumiço como "discrepância no controle"
No último dia 13, a corporação anunciou uma investigação para apurar o sumiço de 13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62 mm, notado durante uma inspeção no local no último dia 10. Segundo o Exército, o material era inservível e tinha sido recolhido para manutenção.
Na ocasião, a corporação descreveu a ocorrência como "uma discrepância no controle" e disse ter tomado "todas as providências para investigar o caso".
Armamento teria sido oferecido à facção criminosa do Rio. Valor chegava a R$ 180 mil
De acordo com a Polícia Civil, a oferta das armas foi feita ao traficante William de Souza Guedes, o Corolla, criminoso que, atualmente, chefia a comunidade de Manguinhos, na Zona Norte do Rio. Ele é apontado como um dos homens de confiança dos chefes da facção Comando Vermelho (CV). A corporação ainda apura se o negócio foi realmente fechado ou se não passou de uma oferta. Uma metralhadora calibre 50 teria sido oferecida por R$ 180 mil reais.

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra quatro armas furtadas. As imagens teriam sido usadas em uma tentativa de venda. O vídeo foi encaminhado para o Exército e incluído no Inquérito Policial Militar que apura o desvio do armamento.
 
* Com informações do Estadão Conteúdo
 
 
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