Publicado 24/10/2023 10:57 | Atualizado 24/10/2023 11:18
Três homens foram presos, na madrugada desta terça-feira (24), suspeitos de envolvimento no assassinato do juiz Paulo Torres Pereira da Silva, de 69 anos, em Jaboatão dos Guararapes. A operação, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, ocorreu no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. Na última sexta-feira (20), o magistrado foi surpreendido por criminosos, que dispararam contra o seu veículo.
Além das prisões, realizada em uma residência no bairro de Candeias, o veículo supostamente utilizado no crime também foi apreendido pelos agentes. De acordo com reportagem exibida pelo "Bom Dia PE", da TV Globo, o automóvel, modelo Onix na cor vinho, estava estacionado no local alvo da operação. O nome dos detidos não foi divulgado pela Polícia Civil pernambucana.
Além das prisões, realizada em uma residência no bairro de Candeias, o veículo supostamente utilizado no crime também foi apreendido pelos agentes. De acordo com reportagem exibida pelo "Bom Dia PE", da TV Globo, o automóvel, modelo Onix na cor vinho, estava estacionado no local alvo da operação. O nome dos detidos não foi divulgado pela Polícia Civil pernambucana.
Torres era titular da 21ª Vara Cível do Recife e tinha mais de 34 anos de magistratura. Atuou como desembargador substituto diferentes vezes e estava perto de chegar ao segundo grau pelo critério de antiguidade.
Crime ganhou repercussão em todo o país
Em nota divulgada após a divulgação da morte do magistrado, o presidente do Conselho dos Presidentes de Tribunais de Justiça do Brasil (Consepre), Carlos França, disse que um crime contra um membro do Poder Judiciário abala todo o Sistema de Justiça e também a sociedade.
"O Consepre manifesta solidariedade aos familiares e amigos do magistrado Paulo Torres e também a todos que compõem o Judiciário Pernambucano, em nome do presidente do TJPE, desembargador Luiz Carlos de Barros Figueiredo", diz a nota.
O ministro do STF, Luis Roberto Barroso, classificou o assassinato como "covarde" e disse que o órgão máximo da magistratura vai acompanhar o caso "para garantir que a justiça seja feita".
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