Publicado 18/11/2023 21:06
Brasília, 18 - O último carro que pertenceu ao ex-presidente Juscelino Kubitschek voltou a desfilar pelas ruas de Brasília, quase cinco décadas após a morte do seu antigo dono, em 1976. O veículo é um Ford Galaxie LTD, utilizado por Juscelino para ir da capital do País até uma fazenda no entorno do Distrito Federal.
Lançado em 1967, o Galaxie é um sedã de grande porte considerado um dos mais luxuosos já fabricados no Brasil. O carro de JK é um modelo de 1974, na cor vermelho vinho. O veículo passou por uma modificação a pedido de JK: não tinha o apoio de braços no banco de trás, porque ex-presidente gostava de se deitar nos assentos traseiros para cochilar em viagens longas.
O mandato de Kubitschek, entre 1956 e 1961, foi marcado pela construção e inauguração de Brasília. Após o golpe de 1964, Juscelino teve os direitos políticos cassados e foi um dos articuladores da Frente Ampla, que fez oposição à ditadura militar.
O Galaxie foi adquirido para transportar o ex-presidente de casa, em Brasília, para a Fazendinha JK, propriedade rural no município goiano de Luziânia.
Quem costumava fazer essa viagem era Anna Christina Kubitschek, neta do ex-presidente e presidente do Memorial JK. "Muitas vezes, andei com o meu avô no carro. Lembro que eu passava férias com ele na Fazendinha e, muitas vezes, vinha no carro com ele", disse.
Opala
Lançado em 1967, o Galaxie é um sedã de grande porte considerado um dos mais luxuosos já fabricados no Brasil. O carro de JK é um modelo de 1974, na cor vermelho vinho. O veículo passou por uma modificação a pedido de JK: não tinha o apoio de braços no banco de trás, porque ex-presidente gostava de se deitar nos assentos traseiros para cochilar em viagens longas.
O mandato de Kubitschek, entre 1956 e 1961, foi marcado pela construção e inauguração de Brasília. Após o golpe de 1964, Juscelino teve os direitos políticos cassados e foi um dos articuladores da Frente Ampla, que fez oposição à ditadura militar.
O Galaxie foi adquirido para transportar o ex-presidente de casa, em Brasília, para a Fazendinha JK, propriedade rural no município goiano de Luziânia.
Quem costumava fazer essa viagem era Anna Christina Kubitschek, neta do ex-presidente e presidente do Memorial JK. "Muitas vezes, andei com o meu avô no carro. Lembro que eu passava férias com ele na Fazendinha e, muitas vezes, vinha no carro com ele", disse.
Opala
A última viagem do ex-presidente no Galaxie foi dias antes da sua morte, quando foi até o aeroporto que hoje leva seu nome, o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, para embarcar para o Rio. Dias depois, um Chevrolet Opala, também de sua propriedade, colidiu com um caminhão na Via Dutra, em Resende.
Sarah Kubitschek, ex-primeira-dama, vendeu o Galaxie. Anos depois, membros da Maçonaria localizaram o veículo e o doaram para Sarah, que estava coordenando a criação do Memorial JK, inaugurado em 1981. O sedã fica exposto em uma espécie de aquário do lado de fora do prédio principal do museu.
O Galaxie passou por duas restaurações feitas pelo Exército nos últimos 13 anos. A primeira delas foi em 2010, quando militares refizeram o motor e repararam o chassi. A outra foi iniciada em agosto. De acordo com o coronel Tibério Figueiredo, do 16º Batalhão Logístico do Exército, o motor e a bomba d’água do Ford estavam travados e as rodas e os freios apresentavam defeitos. O calor danificou a pintura.
O batalhão fez a restauração com a colaboração de pessoas apaixonadas por carros antigos. O grupo comprou peças de outros Galaxies e tintas importadas da Europa para deixar o carro como era no tempo em que ex-presidente viajava na região central do País.
Sarah Kubitschek, ex-primeira-dama, vendeu o Galaxie. Anos depois, membros da Maçonaria localizaram o veículo e o doaram para Sarah, que estava coordenando a criação do Memorial JK, inaugurado em 1981. O sedã fica exposto em uma espécie de aquário do lado de fora do prédio principal do museu.
O Galaxie passou por duas restaurações feitas pelo Exército nos últimos 13 anos. A primeira delas foi em 2010, quando militares refizeram o motor e repararam o chassi. A outra foi iniciada em agosto. De acordo com o coronel Tibério Figueiredo, do 16º Batalhão Logístico do Exército, o motor e a bomba d’água do Ford estavam travados e as rodas e os freios apresentavam defeitos. O calor danificou a pintura.
O batalhão fez a restauração com a colaboração de pessoas apaixonadas por carros antigos. O grupo comprou peças de outros Galaxies e tintas importadas da Europa para deixar o carro como era no tempo em que ex-presidente viajava na região central do País.
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