Publicado 13/12/2023 10:00 | Atualizado 13/12/2023 10:01
A Esplanada dos Ministérios foi fechada desde a primeira hora da manhã desta quarta-feira, 13, como forma de garantir a segurança por conta de manifestações na região central da capital federal. Segundo a segurança do Senado, o reforço também tem relação com a sabatina do ministro da Justiça, Flávio Dino, indicado para vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
Dino será ouvido na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e há expectativa de que possam haver manifestações de opositores nas proximidades do Congresso Nacional. Além de manifestações contrárias a indicação do ministro da Justiça ao STF, também estão previstos atos a favor dos direitos indígenas no Museu da República e um protesto contra a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nos arredores do Banco Central (BC).
Segundo o governo do Distrito Federal (GDF), a reabertura das vias da Esplanada acontecerá após a dispersão dos manifestantes e uma autorização das autoridades de trânsito do Distrito Federal.
Também por conta da sabatina, que será feita simultaneamente com o subprocurador Paulo Gonet, indicado para a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Esplanada teve o monitoramento reforçado por meio de imagens de câmeras e drones.
O policiamento do Distrito Federal também irá organizar revistas pessoais em pontos próximos ao Congresso. Será proibido acessar a Esplanada aqueles que estiverem portando objetos pontiagudos, garrafas de vidro, hastes de bandeiras e malas. Também foi vedada a circulação de drones que não possuam autorização de voar no espaço aéreo da região.
"Orientamos a população a estar atenta e evitar a região neste período. No mais estamos trabalhando para que o trânsito seja impactado o mínimo possível", afirmou o comandante de Policiamento de Trânsito da Polícia Militar do DF (PMDF), coronel Edvã Sousa.
A sabatina acontece na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, e precede a votação do plenário do Senado que irá definir se Dino e Gonet serão nomeados para os cargos indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para isso, eles precisam de 41 votos dos 81 senadores.
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