Publicado 08/02/2024 10:30 | Atualizado 08/02/2024 11:46
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se posicionou sobre a investigação da Polícia Federal a Jair Bolsonaro (PL) em operação contra uma tentativa de golpe. O deputado federal acredita que as ações, determinadas pelo Supremo Tribunal Federal, são políticas e em resposta a movimentos populares do ex-presidente.
Uma postagem no X, antigo Twitter, aponta que as últimas duas ações da Polícia Federal sobre Jair aconteceram um dia após uma live, no dia 28 de janeiro, e também um dia após um grande ato em favor do político, no dia 7 de janeiro.
Após o apontamento, o deputado escreveu que a ''a política do Brasil hoje é feita no Supremo Tribunal Federal''. A família Bolsonaro já demonstrou insatisfação com o Supremo em diversos momentos.
A PF esteve na casa do ex-presidente, em Angra dos Reis, e confiscou o celular de um de seus assessores, Tercio Arnaud Thomaz. "Saí do governo há mais de um ano e sigo sofrendo uma perseguição implacável", afirma Bolsonaro. "Me esqueçam, já tem outro governando o país", completou.
Outros alvos
Entre os alvos de mandados de busca e apreensão estão aliados do ex-presidente, como os militares Braga Netto, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, o presidente nacional do PL Valdemar Costa Neto e o ex-assessor do Presidência Tercio Arnaud.
Já os alvos do mandado de prisão são o ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência no governo de Jair Bolsonaro, Filipe Martins, e o ex-ajudante de ordens coronel Marcelo Câmara, além do major das Forças Especiais do Exército Rafael Martins.
Essas três pessoas foram presas nesta quinta-feira. O quarto mandado de prisão foi expedido para o coronel Romão Correa Neto, que ainda não foi preso.
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