Mosquito Aedes aegypti é o transmissor da dengue, zika e chikungunya Divulgação / SES
Publicado 09/02/2024 22:55
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou nesta sexta-feira (9), mais três mortes por dengue no Estado, o que eleva para nove o número de óbitos pela doença no ano ocorridos em território paulista. Os três novos falecimentos foram registrados nos municípios de Taubaté (2) e Tremembé (1) e somam-se aos já notificados em Guarulhos (1), Bebedouro (1), Pindamonhangaba (2), Pederneiras (1) e São Paulo (1).
A SES esclareceu que o boletim divulgado na quinta-feira, 8, falava de um óbito em Bauru, mas que o caso ocorreu, na verdade, em Pederneiras. Só em 2024, de acordo com a secretaria, foram registrados 76 mil casos prováveis e 42 mil casos confirmados de dengue no Estado de São Paulo.
Nesta sexta-feira, o Ministério da Saúde também atualizou o painel de monitoramento da doença, que agora mostra um total 62 óbitos nas cinco primeiras semanas do ano, além de mais de 408 mil casos prováveis - o quádruplo do notificado no mesmo período do ano passado, quando 93 mil infecções pela doença foram registradas.
Além das 62 mortes já confirmadas, outras 279 estão em investigação, de acordo com o órgão federal. Nesta sexta-feira, a secretária de Vigilância em Saúde do ministério, Ethel Maciel, afirmou que o número de casos registrados em 2024 pode ultrapassar os 4 milhões, o que seria um recorde histórico.
Como reduzir o risco de dengue?
Como ainda não há vacina para todos, a melhor forma de prevenir a doença é evitando a proliferação do mosquito vetor e a sua picada. Veja algumas medidas abaixo.
- Desobstruir calhas, lajes e ralos
- Vedar reservatórios e caixas de água
- Usar repelentes, especialmente de manhã e no final da tarde — horários de maior circulação do Aedes aegypti
- Usar roupas de manga longa e sapatos fechados em áreas reconhecidas de transmissão
- Usar telas nas janelas em áreas reconhecidas de transmissão
- Vacinação
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