Publicado 15/02/2024 21:21
A Polícia Civil do Distrito Federal concluiu um inquérito e indiciou Jair Renan Bolsonaro, Maciel Alves de Carvalho e seu ex-instrutor de tiro por crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. O relatório de indiciamento foi obtido pelo portal G1.
Segundo o relatório de investigação enviado à Justiça do Distrito Federal em 8 de fevereiro, Jair Renan e Maciel Alves falsificaram quatro registros de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia, que na época pertencia ao filho do ex-presidente. A fraude tinha o objetivo de apresentar um faturamento inexistente na empresa, totalizando R$ 4,6 milhões durante um período de um ano, entre 2021 e 2022.
"Ambas as declarações de faturamento fornecidas ao banco são inequivocamente falsas, por vários motivos, tanto materiais - devido às assinaturas falsas do Técnico em Contabilidade [...], que foi interrogado novamente e negou veementemente ter feito as assinaturas - quanto ideológicos, uma vez que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia inseriu informações inverídicas nos documentos particulares, consistentes nos fictícios faturamentos anuais", afirmou a polícia.
A investigação também revelou que o crime de lavagem de dinheiro ficou configurado pela forma como o dinheiro do empréstimo chegou aos suspeitos, passando antes por contas ligadas a um "laranja", Antônio Amâncio Alves Mandarrari, que a polícia afirma ser uma pessoa "fictícia".
O advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga, optou por não comentar o indiciamento, alegando que o caso é sigiloso.
Já o advogado Pedrinho Villard, que defende Maciel Alves de Carvalho, informou que seu cliente foi absolvido na Justiça das acusações iniciais feitas no início de 2023, que geraram a investigação atual. "Considerando que este é um desdobramento daquele episódio, com certeza Maciel será absolvido novamente e a defesa vai se manifestar nesse sentido", afirmou.
Cabe ao Ministério Público decidir se oferece ou não denúncia à Justiça.
Segundo o relatório de investigação enviado à Justiça do Distrito Federal em 8 de fevereiro, Jair Renan e Maciel Alves falsificaram quatro registros de faturamento da empresa RB Eventos e Mídia, que na época pertencia ao filho do ex-presidente. A fraude tinha o objetivo de apresentar um faturamento inexistente na empresa, totalizando R$ 4,6 milhões durante um período de um ano, entre 2021 e 2022.
"Ambas as declarações de faturamento fornecidas ao banco são inequivocamente falsas, por vários motivos, tanto materiais - devido às assinaturas falsas do Técnico em Contabilidade [...], que foi interrogado novamente e negou veementemente ter feito as assinaturas - quanto ideológicos, uma vez que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia inseriu informações inverídicas nos documentos particulares, consistentes nos fictícios faturamentos anuais", afirmou a polícia.
A investigação também revelou que o crime de lavagem de dinheiro ficou configurado pela forma como o dinheiro do empréstimo chegou aos suspeitos, passando antes por contas ligadas a um "laranja", Antônio Amâncio Alves Mandarrari, que a polícia afirma ser uma pessoa "fictícia".
O advogado de Jair Renan, Admar Gonzaga, optou por não comentar o indiciamento, alegando que o caso é sigiloso.
Já o advogado Pedrinho Villard, que defende Maciel Alves de Carvalho, informou que seu cliente foi absolvido na Justiça das acusações iniciais feitas no início de 2023, que geraram a investigação atual. "Considerando que este é um desdobramento daquele episódio, com certeza Maciel será absolvido novamente e a defesa vai se manifestar nesse sentido", afirmou.
Cabe ao Ministério Público decidir se oferece ou não denúncia à Justiça.
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