Layze Sthepanie Gonzaga foi espancada e esfaqueada antes de ter o corpo queimadoReprodução
Publicado 20/02/2024 09:54 | Atualizado 20/02/2024 10:01
Minas Gerais - Uma jovem, de 21 anos, morreu na madrugada desta terça-feira, 20, após ser sequestrada, mantida em cárcere privado, ter o corpo incendiado e ser deixada às margens da BR-040 em Pedro Leopoldo, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar (PM), um homem e uma mulher foram presos suspeitos de cometer o crime.
Layze Stephanie Gonzaga Ramalho da Silva foi sequestrada no domingo, 11, de Carnaval. Desde então, de acordo com a PM, a família da vítima era chantageada a pagar o valor de R$ 30 mil para que os suspeitos a libertasse com vida.
Recentemente, a jovem apresentou um homem como namorado à família, que é um dos suspeitos de participação no crime. Layze foi espancada e esfaqueada pelo menos sete vezes antes de ter o corpo incendiado na rodovia.
Ela chegou a ser socorrida após ser encontrada com o corpo em chamas por um caminhoneiro na noite de segunda-feira, 19. Layze foi levada por uma ambulância da rodovia para o Hospital João XXIII, em estado grave, com 90% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos.
Prisão dos suspeitos
Segundo a PM, a família de Layze estaria recebendo ameaças desde a segunda-feira, 12, de Carnaval. Por meio de uma chave PIX enviada para fazer o pagamento do valor exigido para o resgate da vítima, a polícia chegou em dois suspeitos em um carro na região de Venda Nova, em BH.
Um homem foi preso. Com ele, a corporação encontrou três identidades falsas. Já a mulher afirmou ser a dona da chave PIX repassada a família da vítima.
De acordo com a polícia, eles alegaram que a vítima tinha uma dívida com o tráfico, justificando o valor exigido aos familiares.
O suspeito ainda confessou que horas antes de matar a jovem teve relações sexuais com ela e deixou o telefone celular dela como garantia de pagamento em um motel, na tarde desta segunda.



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