Publicado 25/02/2024 17:51
Em discurso realizado na Avenida Paulista neste domingo (25), o ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu a pacificação do país e um projeto de anistia para os presos das manifestações de 8 de janeiro de 2023. Bolsonaro pediu que seus aliados e apoiadores foquem nas eleições de 2024 e 2026 e afirmou que Tarcísio, apontado como seu possível sucessor, está "consagrado na política".
Bolsonaro chegou chegou ao ato acompanhado da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas e do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes. Outros políticos foram anunciados após a chegada de Bolsonaro. Entre eles, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina e Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, além de parlamentares aliados e do pastor Silas Malafaia.
Apesar de orientado a não comparecer no ato, o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, também marcou presença na manifestação. Valdemar chegou ao trio elétrico antes do ex-presidente. Os dois são investigados no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado e estão proibidos de se encontrar. O presidente do PL disse que, graças aos eleitores de Bolsonaro, a legenda se tornou o "maior partido do Brasil".
Michelle Bolsonaro falou na abertura do ato. Emocionada, a ex-primeira-dama se emocionou e chamou o evento de "ato pacífico de civilidade". Após Michelle, discursaram os deputados federais Gustavo Gayer (PL) e Nikolas Ferreira (PL). Enquanto estavam no trio, os dois parlamentares observaram que havia pessoas passando mal no público por causa do calor. Na sequência, o senador Magno Malta (PL) tomou a palavra.
O pastor Silas Malafaia, organizador do ato na Avenida Paulista a favor de Jair Bolsonaro, afirmou em discurso que há uma "engenharia do mal" para prender o ex-presidente. No trio elétrico, em São Paulo, o religioso também atacou pessoalmente o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e o ministro da Corte Alexandre de Moraes.
Investigação da PF
Bolsonaro convocou o ato em SP depois de ter sido um dos alvos da operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF) no último dia 8, quando teve que entregar seu passaporte às autoridades. A PF apura a participação do ex-presidente em uma articulação para dar um golpe de Estado que impediria a realização das eleições de 2022 ou a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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