Publicado 26/02/2024 08:26
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), reforçou a fidelidade a Jair Bolsonaro (PL) durante participação no ato na Avenida Paulista, neste domingo, 25. Destaque na manifestação convocada pelo ex-presidente, Tarcísio afirmou, em discurso, que eles sempre estarão juntos.
"Bolsonaro não é mais um CPF, não é mais uma pessoa, ele representa um movimento de todos aqueles que aprenderam e descobriram que vale a pena brigar pela família, pela Pátria e pela liberdade", declarou o governador.
Ao iniciar sua fala, Tarcísio disse que todos os presentes estavam com saudade de Bolsonaro e de vestir verde e amarelo. "Nós estamos aqui para celebrar o verde e amarelo, o amor ao nosso país e o estado democrático de direito, e entender os seus desafios."
Tarcísio discursou em nome dos outros governadores presentes no ato: Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. Ao defender segurança jurídica e liberdade de expressão, de pensamento e de manifestação, o governador de São Paulo enalteceu Bolsonaro, de quem foi ministro da Infraestrutura: "Sempre defendeu a liberdade, acima de tudo".
Bandeirantes
Além de discursar na Paulista, Tarcísio cedeu o Palácio dos Bandeirantes - sede do governo do Estado - para Bolsonaro se preparar para o ato. O ex-presidente dormiu no local e usou o espaço para fazer reuniões com aliados sobre a manifestação convocada. No domingo, durante discurso no evento, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro agradeceu ao governador de São Paulo: "Abriu as portas da casa dele para nós".
O secretário-chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, Arthur Lima, fez um chamamento nas redes para o evento. "Venha fazer história no Ato pela Democracia", postou no Instagram o responsável pela articulação política de Tarcísio. Antes do ato, Tarcísio ainda recebeu Zema, Mello e o senador Rogério Marinho (PL-RN) para um almoço com ele e Bolsonaro no Bandeirantes.
Lançado pelo ex-presidente como candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio afirmou neste domingo que "não era ninguém" até Bolsonaro apostar nele. A relação dos dois, no entanto, ficou estremecida pelo fato de o governador adotar posturas divergentes das do ex-mandatário, como ao apoiar a reforma tributária. Em novembro, Bolsonaro disse que o aliado "dá suas escorregadas".
Tarcísio também virou alvo de bolsonaristas após participar de agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas últimas semanas, porém, o governador buscou reforçar o elo com o ex-presidente. Dias após Bolsonaro ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal na investigação que apura suspeita de tentativa de golpe de Estado, Tarcísio saiu em defesa do ex-chefe e disse que não via elementos para responsabilizá-lo.
Nunes
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se encontrou com Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes antes de se deslocar para a Avenida Paulista. Pré-candidato à reeleição, Nunes contrariou líderes do partido e decidiu comparecer à manifestação como forma de consolidar o apoio do ex-presidente ao seu projeto de reeleição.
Ao iniciar sua fala, Tarcísio disse que todos os presentes estavam com saudade de Bolsonaro e de vestir verde e amarelo. "Nós estamos aqui para celebrar o verde e amarelo, o amor ao nosso país e o estado democrático de direito, e entender os seus desafios."
Tarcísio discursou em nome dos outros governadores presentes no ato: Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; e Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina. Ao defender segurança jurídica e liberdade de expressão, de pensamento e de manifestação, o governador de São Paulo enalteceu Bolsonaro, de quem foi ministro da Infraestrutura: "Sempre defendeu a liberdade, acima de tudo".
Bandeirantes
Além de discursar na Paulista, Tarcísio cedeu o Palácio dos Bandeirantes - sede do governo do Estado - para Bolsonaro se preparar para o ato. O ex-presidente dormiu no local e usou o espaço para fazer reuniões com aliados sobre a manifestação convocada. No domingo, durante discurso no evento, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro agradeceu ao governador de São Paulo: "Abriu as portas da casa dele para nós".
O secretário-chefe da Casa Civil do governo de São Paulo, Arthur Lima, fez um chamamento nas redes para o evento. "Venha fazer história no Ato pela Democracia", postou no Instagram o responsável pela articulação política de Tarcísio. Antes do ato, Tarcísio ainda recebeu Zema, Mello e o senador Rogério Marinho (PL-RN) para um almoço com ele e Bolsonaro no Bandeirantes.
Lançado pelo ex-presidente como candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio afirmou neste domingo que "não era ninguém" até Bolsonaro apostar nele. A relação dos dois, no entanto, ficou estremecida pelo fato de o governador adotar posturas divergentes das do ex-mandatário, como ao apoiar a reforma tributária. Em novembro, Bolsonaro disse que o aliado "dá suas escorregadas".
Tarcísio também virou alvo de bolsonaristas após participar de agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nas últimas semanas, porém, o governador buscou reforçar o elo com o ex-presidente. Dias após Bolsonaro ter o passaporte apreendido pela Polícia Federal na investigação que apura suspeita de tentativa de golpe de Estado, Tarcísio saiu em defesa do ex-chefe e disse que não via elementos para responsabilizá-lo.
Nunes
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se encontrou com Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes antes de se deslocar para a Avenida Paulista. Pré-candidato à reeleição, Nunes contrariou líderes do partido e decidiu comparecer à manifestação como forma de consolidar o apoio do ex-presidente ao seu projeto de reeleição.
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