Publicado 19/03/2024 22:58 | Atualizado 19/03/2024 22:59
Uma idosa de 81 anos morreu após realizar uma cirurgia de remoção de um feto calcificado, que ela carregava no abdômen há 56 anos. O caso foi descoberto em 14 de março depois que a mulher foi levada ao Hospital Regional de Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, com dores abdominais.
Após a realização de uma tomografia, a equipe médica constatou a presença do feto e iniciou o procedimento cirúrgico. Ela chegou a ser transferida para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não resistiu e morreu no dia seguinte.
De acordo com o hospital, a causa da morte foi um quadro grave de infecção generalizada, a partir de uma infecção urinária. A paciente era indígena e morava em um assentamento no município de Areal Moreira, região sul do estado.
Segundo o Secretário de Saúde de Ponta Porã, Patrick Derzi, o caso foi classificado como "litopedia" e é considerado raríssimo. Essa gravidez ectópica só ocorre quando o feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e se calcifica dentro do corpo da mãe.
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