Publicado 06/04/2024 09:00
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na sexta-feira, 5, que às vezes, é preciso "uma cachacinha, de vez em quando uma cervejinha" para fazer negociações políticas. Ao agradecer a presença do Ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante inauguração da Estação Elevatória de água Bruta Ipojuca, em Arcoverde (PE), o presidente afirmou que ele "certamente tem a função mais difícil no governo", a de articulação política.
"O companheiro Padilha é o cara que rói o osso. Ele certamente tem a função mais difícil no governo, que é a função de articulação política. Imagina vocês que meu partido só tem 70 deputados num total de 513 e para votar em uma coisa qualquer precisamos de 247 votos. E aí é preciso muita conversa, é preciso muita reunião, é preciso muito cafezinho, de vez em quando uma cachacinha, de vez em quando uma cervejinha", disse Lula.
Na continuação, o chefe do Executivo avaliou que, apesar da dificuldade do cargo, as relações estão positivas. "Na verdade, nós conseguimos construir uma aliança política que até agora a gente não perdeu a votação de nenhum projeto importante no Congresso Nacional. E, por isso, eu agradeço também ao companheiro Padilha como coordenador disso, mas também aos deputados federais."
Durante o discurso, Lula ainda fez aceno aos evangélicos. Em certo momento da fala, o petista relembrou sua infância em Caetés, no agreste pernambucano, e disse que o momento era um "milagre" por ser "obra de Deus".
"Eu queria fazer duas perguntas para vocês. A primeira pergunta é se vocês acreditam em Deus? E queria perguntar se vocês acreditam em milagre? Então, eu vou contar dois milagres a vocês que está acontecendo aqui agora. O primeiro milagre só pode ter acontecido por ser o milagre por ser obra de Deus".
Na quinta-feira, 4, em outro evento em Pernambuco, na inauguração da Estação Elevatória de Água Bruta de Ipojuca, também em Arcoverde, Lula disse que volta ao Estado para inaugurar uma obra de transposição era um "milagre" por causa da "fé e da crença" dos brasileiros.
"O companheiro Padilha é o cara que rói o osso. Ele certamente tem a função mais difícil no governo, que é a função de articulação política. Imagina vocês que meu partido só tem 70 deputados num total de 513 e para votar em uma coisa qualquer precisamos de 247 votos. E aí é preciso muita conversa, é preciso muita reunião, é preciso muito cafezinho, de vez em quando uma cachacinha, de vez em quando uma cervejinha", disse Lula.
Na continuação, o chefe do Executivo avaliou que, apesar da dificuldade do cargo, as relações estão positivas. "Na verdade, nós conseguimos construir uma aliança política que até agora a gente não perdeu a votação de nenhum projeto importante no Congresso Nacional. E, por isso, eu agradeço também ao companheiro Padilha como coordenador disso, mas também aos deputados federais."
Durante o discurso, Lula ainda fez aceno aos evangélicos. Em certo momento da fala, o petista relembrou sua infância em Caetés, no agreste pernambucano, e disse que o momento era um "milagre" por ser "obra de Deus".
"Eu queria fazer duas perguntas para vocês. A primeira pergunta é se vocês acreditam em Deus? E queria perguntar se vocês acreditam em milagre? Então, eu vou contar dois milagres a vocês que está acontecendo aqui agora. O primeiro milagre só pode ter acontecido por ser o milagre por ser obra de Deus".
Na quinta-feira, 4, em outro evento em Pernambuco, na inauguração da Estação Elevatória de Água Bruta de Ipojuca, também em Arcoverde, Lula disse que volta ao Estado para inaugurar uma obra de transposição era um "milagre" por causa da "fé e da crença" dos brasileiros.
Na ocasião, o presidente ainda afirmou que eleição para Presidência foi outro "milagre". Segundo o petista, o voto dos eleitores no pleito de 2022, quando venceu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), foi um "ato de fé e de coragem".
Pesquisas recentes de institutos de opinião, que mostram a popularidade do presidente em queda, indicam que a pior avaliação de Lula é entre os evangélicos. Nesta semana, o governo lançou uma campanha para tentar reverter esse cenário, com o slogan "Fé no Brasil".
Pesquisas recentes de institutos de opinião, que mostram a popularidade do presidente em queda, indicam que a pior avaliação de Lula é entre os evangélicos. Nesta semana, o governo lançou uma campanha para tentar reverter esse cenário, com o slogan "Fé no Brasil".
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