Publicado 13/04/2024 14:57
O advogado Diego de Lima Gualda, diretor Jurídico do X (antigo Twitter) no Brasil, renunciou ao cargo nesta semana, segundo carta enviada à Junta Comercial de São Paulo (Jucesp), na última segunda-feira (8). Em seu perfil na plataforma LinkedIn, Gualda informa que foi diretor jurídico da empresa responsável pela rede social X no país de junho de 2021 a abril deste ano.
A carta de renúncia de Gualda foi enviada à Junta Comercial no dia seguinte à decisão, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de incluir o empresário Elon Musk, dono da X, entre os investigados do inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4874).
Musk foi incluído no inquérito para que seja investigada a conduta de "dolosa [intencional] instrumentalização criminosa da rede social X".
Disputa entre Musk e Alexandre de Moraes
A carta de renúncia de Gualda foi enviada à Junta Comercial no dia seguinte à decisão, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, de incluir o empresário Elon Musk, dono da X, entre os investigados do inquérito das Milícias Digitais (Inq. 4874).
Musk foi incluído no inquérito para que seja investigada a conduta de "dolosa [intencional] instrumentalização criminosa da rede social X".
Disputa entre Musk e Alexandre de Moraes
Desde a semana passada, o dono do X tem utilizado a rede social para tecer críticas a Alexandre de Moraes. Musk afirmou que removeria as restrições determinadas pelo ministro e que ele deveria "renunciar ou sofrer um impeachment" por "trair descaradamente e repetidamente a Constituição e a população do Brasil".
Em resposta, Moraes incluiu o bilionário como investigado no inquérito das milícias digitais por "dolosa instrumentalização" da rede social. O ministro também ordenou a abertura de um inquérito à parte sobre o empresário por suposta obstrução de Justiça "inclusive em organização criminosa e incitação ao crime".
Durante sessão plenária do STF, na quarta-feira (10), Moraes se manifestou publicamente sobre a polêmica iniciada pelo empresário. "Talvez alguns alienígenas não saibam, mas passaram a aprender e tiveram conhecimento, da coragem e seriedade do Poder Judiciário brasileiro", disse.
"A população brasileira, as pessoas de bem, sabem que liberdade de expressão não é liberdade de agressão, não é liberdade para proliferação do ódio, do racismo, da misoginia, da homofobia, não é liberdade de defesa da tirania", emendou o ministro.
Com informações da Agência Brasil e do Estadão Conteúdo.
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