Publicado 18/04/2024 09:01 | Atualizado 18/04/2024 09:45
A Polícia Federal prendeu o ex-deputado federal Wladimir Costa (Solidariedade-PA) no início da manhã desta quinta-feira (18), no Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, pela prática de crimes eleitorais. Ele foi abordado ao desembarcar na capital paraense e encaminhado ao sistema prisional do estado.
A prisão preventiva requerida pela PF foi deferida em razão da prática reiterada, entre outros, dos crimes eleitorais de violência política contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA) por meio das redes sociais.
O Tribunal Regional Eleitoral também ordenou a exclusão das postagens em redes sociais que motivaram o mandado de prisão.
Condenado a indenizar Wagner Moura e Glória Pires
Wladimir Costa foi deputado federal pelo Pará entre 2007 e 2019. Ele chegou até o mandado cassado em 2016 e 2017, por abuso de poder econômico e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2014, mas recorreu em ambas as sentenças.
No ano passado foi condenado a pagar R$ 5 mil para Wagner Moura, Glória Pires, Letícia Sabatella, Orlando de Morais e Sônia Braga após ofensas aos artistas durante sessão da Câmara. Na época, em 2017, o grupo tinha entrado em campanha contra o então presidente Michel Temer (MDB-SP), alvo de uma denúncia de corrupção apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O ex-deputado também teve destaque na mídia por tatuar o nome de Temer no ombro e por pedir fotos íntimas a uma mulher desconhecida, por whatsapp, durante a votação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a respeito da denúncia contra o ex-mandatário. No impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, ficou em evidência ao estourar confete para comemorar a saída da então chefe de estado.
*Em atualização
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