Regivaldo da Silva Santana foi preso pelo assassinato de quatro pessoas em Arapiraca, no AlagoasReprodução / Polícia Civil
Publicado 21/04/2024 10:57 | Atualizado 21/04/2024 10:58
A Polícia Civil prendeu o escultor Regivaldo da Silva Santana pela morte de quatro pessoas em Arapiraca, no Alagoas, no sábado (20). Na madrugada dos dias 13 para 14 de abril, ele assassinou duas mulheres e dois homens com a ajuda de um sobrinho e outro suspeito, que também foram detidos. 
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Conhecido como Giba, o artista é natural de Sergipe e foi contrado para  para esculpir imagens sacras para cidades alagoanas, como Nossa Senhora do Pilar, Nossa Senhora do Amparo, padroeira de Palmeira dos Índios, padroeira de Pilar, e Nossa Senhora das Graças, instalada em Minador do Negrão. 
As vítimas Letícia da Silva Santos, 20 anos, Lucas da Silva Santos, de 15 anos, Joselene de Souza Santos, 17 anos, e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, tinham o hábito de realizar serviços de limpeza no atêlie do suspeito, em uma área rural de Arapiraca. 
Segundo depoimento do suspeito para a polícia alagona, o crime aconteceu depois dos rapazes furtarem um celular e equipamentos de trabalho dentro da propriedade. Após uma discussão, Regivaldo, que é atirador desportivo e caçador (CAC), teria disparado acidentalmente contra uma das vítimas. Ele então decidiu executar todos os quatro e esconder os corpos em um poço (cacimba). 
Em coletiva de impresa neste domingo (21), o delegado-geral da Polícai Civil de Alagoas, Gustavo Xavier, apontou que o escultor tem uma personalidade difícil e que algumas pessoas próximas relataram que ele seria uma "pessoa psicopata". 
“Momentos depois dessa discussão, ele teria efetuado diversos disparos contra as vítimas, elas teriam ficado no próprio chão da chácara do empresário e, nesse momento, até apontar a arma contra um dos autores, ele teria obrigado os dois a levar os corpos para dentro da cacimba”, afirmou o delegado. 
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