Publicado 07/05/2024 09:00 | Atualizado 07/05/2024 12:16
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou um alerta para o risco de novos temporais no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (7). Conforme a previsão, nas áreas mais ao sul do estado e na região de fronteira com o Uruguai, há previsão de áreas de forte instabilidade, que podem causar chuvas volumosas e temporais. No extremo sul do estado, os volumes de chuva podem exceder 100 milímetros em 24 horas, com possibilidade de ultrapassar 150 milímetros até o início da quarta-feira (8).
PublicidadeNesta segunda-feira, as áreas do centro e a metade norte do estado passaram por um período de tempo quente e seco, com céu limpo e sem nuvens. No entanto, entre o final da terça-feira e durante a quarta-feira (8), o deslocamento de um sistema de baixa pressão atmosférica do norte da Argentina em direção ao sul do Uruguai pode resultar na formação de um ciclone extratropical em direção ao oceano, com ventos de até 100km/h.
De acordo com o Inmet, há grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores, alagamentos e transtornos no transporte rodoviário.
O alerta é válido para os municípios de Aceguá, Arroio Grande, Bagé, Candiota, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Chuí, Herval, Hulha Negra, Jaguarão, Morro Redondo, Pedras Altas, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e São José do Norte.
O alerta é válido para os municípios de Aceguá, Arroio Grande, Bagé, Candiota, Canguçu, Capão do Leão, Cerrito, Chuí, Herval, Hulha Negra, Jaguarão, Morro Redondo, Pedras Altas, Pedro Osório, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e São José do Norte.
Esse fenômeno pode estender uma frente fria para todo o Rio Grande do Sul, trazendo instabilidade para outras áreas do estado. As previsões indicam queda de temperatura, com possíveis rajadas de vento acima de 80 km/h e chuva entre 20 a 50 milímetros nas regiões atingidas.
Pelotas em alerta
O risco de chuva colocou as cidades ao sul do estado em alerta. A prefeitura de Pelotas anunciou a disponibilização de três abrigos públicos para receber as pessoas que possam estar em risco. O órgão determinou que moradores das regiões da Colônia Z3, Doquinhas, Pontal da Barra, Rua Nova Prata, no Valverde e habitações próximas à ponte sobre o Canal São Gonçalo devem deixar as residências imediatamente, devido ao avanço da água.
Mortes no estado
A tragédia no Rio Grande do Sul já deixou 85 mortos, segundo boletim da Defesa Civil divulgado no fim da tarde desta segunda-feira (6). Mais quatro mortes estão sob investigação para determinação da causa, ou seja, se foram causadas pelas enchentes que atingem o estado.
As autoridades contabilizam 339 feridos, 134 desaparecidos e mais de 201 mil pessoas estão fora de casa, sendo 153.824 desalojados e 47.676 em abrigos públicos.
As autoridades contabilizam 339 feridos, 134 desaparecidos e mais de 201 mil pessoas estão fora de casa, sendo 153.824 desalojados e 47.676 em abrigos públicos.
Doações
Diante da situação de calamidade pública enfrentada no Estado, o governo gaúcho reativou o canal de doações para a conta "SOS Rio Grande do Sul" para receber doações via Pix que serão revertidas a donativos para as vítimas.
O Governo do Rio Grande do Sul e a Defesa Civil divulgaram duas maneiras de receber as doações:
- Centro Logístico da Defesa Civil Estadual
- Endereço: avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, em Porto Alegre
- Telefone: (51) 3210 4255
- Telefone: (51) 3210 4255
Pix para a conta SOS Rio Grande do Sul
- Chave - CNPJ: 92.958.800/0001-38
- Banco do Estado do Rio Grande do Sul
- Banco do Estado do Rio Grande do Sul
Atenção: quando realizar a operação, é necessário confirmar que o nome da conta que aparece é "SOS Rio Grande do Sul" e que o banco é o Banrisul.
A gestão e fiscalização dos recursos ficarão a cargo de um Comitê Gestor, presidido pela Secretaria da Casa Civil e composto por representantes de órgãos do governo e entidades sociais. Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.
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