Publicado 07/05/2024 09:26
A Marinha do Brasil (MB) enviará nesta terça-feira, 7, um hospital de campanha para o Rio Grande do Sul, a fim de atender a vítimas das chuvas que atingiram o estado. A unidade tem capacidade para até 40 leitos. Segundo o balanço divulgado pela Defesa Civil neste domingo, 5, as fortes chuvas que atingem as cidades gaúchas já registram 90 mortes confirmadas, 361 feridos e ao menos 132 pessoas desaparecidas.
PublicidadeOs dados ainda mostram que mais de 155 mil estão desalojadas e mais de 48 mil estão em abrigos públicos, com necessidade de itens como colchões, cobertores e roupa de cama e banho. Ao todo, pelo menos 388 cidades foram afetadas e mais de 1,3 milhão pessoas sofrem com as inundações.
A previsão, de acordo com o Comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa
Civil, Capitão de Mar e Guerra (Fuzilerio Naval) Dirlei Donizete, é de que os atendimentos comecem já nesta terça-feira. O comandante também afirmou que há informações de roubos no local. "Temos a notícia de que pessoas estão sendo assaltadas, roubadas, então nós vamos dar também segurança para a comunidade gaúcha", disse.
Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.
Civil, Capitão de Mar e Guerra (Fuzilerio Naval) Dirlei Donizete, é de que os atendimentos comecem já nesta terça-feira. O comandante também afirmou que há informações de roubos no local. "Temos a notícia de que pessoas estão sendo assaltadas, roubadas, então nós vamos dar também segurança para a comunidade gaúcha", disse.
Os equipamentos serão levados em voo da Força Aérea Brasileira (FAB), que sairá no início da tarde da Base Aérea do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino a Canoas, no Rio Grande do Sul.
Junto com os equipamentos, estão sendo enviados profissionais de saúde da Unidade Médica Expedicionária da Marinha e 300 fuzileiros navais, que vão reforçar o efetivo do 5º Distrito Naval, em apoio a ações de defesa civil.
Além disso, 50 viaturas e 31 embarcações que irão atuar na desobstrução de vias, resgate de pessoas isoladas, transporte e distribuição de alimentos, água e material de limpeza.
'Operação de guerra'
Entre os recursos enviados ao estado, está o maior navio de guerra da América Latina. Trata-se do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) "Atlântico". Além dele, que sairá da Base Naval da Ilha das Cobras no Rio de Janeiro e será enviado ao município de Rio Grande, outras embarcações também vão colaborar para o envio de doações e suprimentos.
"Com organização similar a uma operação de guerra, a Marinha está mobilizando quatro navios, 20 embarcações, 12 aeronaves e centenas de militares. A situação assemelha-se à resposta dada, em fevereiro do ano passado, aos fortes temporais que assolaram o litoral norte de SP, especialmente em São Sebastião", afirma, por meio de comunicado.
"Com organização similar a uma operação de guerra, a Marinha está mobilizando quatro navios, 20 embarcações, 12 aeronaves e centenas de militares. A situação assemelha-se à resposta dada, em fevereiro do ano passado, aos fortes temporais que assolaram o litoral norte de SP, especialmente em São Sebastião", afirma, por meio de comunicado.
O Diretor da Unidade Médica Expedicionária da Marinha, Capitão de Fragata (Médico) Demóstenes Apostolides explica que terão diversas frentes de ajuda. "Serão atendimentos na parte clínica, pediátrica, teremos também a possibilidade de ortopedia e pequenos procedimentos de cirurgia geral". Além de médicos, Demóstenes aponta que outros profissionais também estarão presentes, como: psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais.
Entenda a capacidade da estrutura
O NAM "Atlântico" transportará duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20 mil litros de água potável por hora, a fim de suprir parte da demanda das cidades que sofrem com a escassez desde o rompimento das barragens. Também contará com embarcações, equipamentos, combustível, mantimentos e diversos profissionais da área de saúde.
"Para auxiliar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias alagadas, o "Atlântico" levará oito embarcações de médio e pequeno porte, que, somadas às oito lanchas em uso no Estado desde o dia 30 de abril, ampliarão o contingente de meios aquáticos disponibilizados pela Marinha", acrescentou.
O navio, atual Capitânia da Esquadra, é projetado para as tarefas de controle de áreas marítimas, projeção de poder sobre terra, pelo mar e ar. É apropriado, também, para missões de caráter humanitário, auxílio a vítimas de desastres naturais, de evacuação, segundo a Marinha.
Outras frentes de atuação
A Marinha também organiza o envio do Navio de Apoio Oceânico "Mearim" e do Navio-Patrulha Oceânico "Amazonas", equipado com três embarcações miúdas, que seguirão para o Rio Grande do Sul ainda nesta terça-feira, 7.
Já a Fragata "Defensora", que transportará doações e suprimentos, deve partir também na quarta-feira.
Com a chegada dos navios, o trabalho das equipes de resgate aéreo da Marinha receberá o reforço de mais oito aeronaves, além das quatro que permanecem de prontidão no Estado.
"Serão doze helicópteros, no total, em um esforço contínuo de resgate aos moradores ilhados em áreas de difícil acesso", disse a Marinha ao citar que também estão sendo enviados 40 viaturas e 200 militares fuzileiros navais para atuar na desobstrução das vias de acesso, além de equipes de apoio à saúde, formadas por médicos e enfermeiros.
Entenda a capacidade da estrutura
O NAM "Atlântico" transportará duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20 mil litros de água potável por hora, a fim de suprir parte da demanda das cidades que sofrem com a escassez desde o rompimento das barragens. Também contará com embarcações, equipamentos, combustível, mantimentos e diversos profissionais da área de saúde.
"Para auxiliar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias alagadas, o "Atlântico" levará oito embarcações de médio e pequeno porte, que, somadas às oito lanchas em uso no Estado desde o dia 30 de abril, ampliarão o contingente de meios aquáticos disponibilizados pela Marinha", acrescentou.
O navio, atual Capitânia da Esquadra, é projetado para as tarefas de controle de áreas marítimas, projeção de poder sobre terra, pelo mar e ar. É apropriado, também, para missões de caráter humanitário, auxílio a vítimas de desastres naturais, de evacuação, segundo a Marinha.
Outras frentes de atuação
A Marinha também organiza o envio do Navio de Apoio Oceânico "Mearim" e do Navio-Patrulha Oceânico "Amazonas", equipado com três embarcações miúdas, que seguirão para o Rio Grande do Sul ainda nesta terça-feira, 7.
Já a Fragata "Defensora", que transportará doações e suprimentos, deve partir também na quarta-feira.
Com a chegada dos navios, o trabalho das equipes de resgate aéreo da Marinha receberá o reforço de mais oito aeronaves, além das quatro que permanecem de prontidão no Estado.
"Serão doze helicópteros, no total, em um esforço contínuo de resgate aos moradores ilhados em áreas de difícil acesso", disse a Marinha ao citar que também estão sendo enviados 40 viaturas e 200 militares fuzileiros navais para atuar na desobstrução das vias de acesso, além de equipes de apoio à saúde, formadas por médicos e enfermeiros.
A Marinha está atuando nas regiões afetadas pelas chuvas desde o início dos trabalhos de resgate e auxílio à população, com embarcações e aeronaves.
"Com essas ações, a Marinha do Brasil reitera seu compromisso de proteger nossa sociedade em
situações emergenciais, demonstrando a prontidão operativa e a capacidade expedicionária do
Corpo de Fuzileiros Navais", afirma em nota.
situações emergenciais, demonstrando a prontidão operativa e a capacidade expedicionária do
Corpo de Fuzileiros Navais", afirma em nota.
*Com informações da Agência Brasil e do Estadão Conteúdo
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