Publicado 09/05/2024 14:03
Brasília - O Congresso Nacional aprovou nesta quinta-feira, 9, em votação simbólica, os projetos de lei que permitem acelerar a liberação de emendas para socorrer o Rio Grande do Sul. O estado vive situação de calamidade pública devido a enchentes causadas por fortes chuvas nos últimos dias.
PublicidadeO Partido Liberal (PL), porém, apresentou um destaque para tentar retirar um "jabuti" em uma das propostas, que dispensaria bancos de fomento de exigirem que os tomadores de financiamentos acima de R$ 30 milhões tenham políticas de integridade e conformidade estabelecidas. O destaque estava em votação por volta das 13h30 no plenário do Congresso Nacional.
Essa modificação foi incluída em um dos projetos, que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 para permitir que os recursos de emendas individuais impositivas (de pagamento obrigatório) tenham prioridade na execução orçamentária quando forem destinados a municípios em situação de calamidade ou de emergência em saúde pública reconhecidas pelo Executivo, como é o caso do RS agora.
No projeto, havia ainda a possibilidade de a Secretaria de Orçamento Federal (SOF) ter o poder de realocar verbas também sem passar pelo Congresso. Por ser polêmica, essa medida acabou ficando de fora do parecer final da proposta. A dispensa das políticas de integridade e conformidade, no entanto, foi mantida
A outra proposta muda a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024 para dar aos parlamentares o poder de enviar, sem precisar de justificativa técnica, parte de suas emendas individuais a municípios em situação de calamidade pública que não sejam de sua base eleitoral. Nesse caso, deputados e senadores de outros Estados poderiam mandar suas verbas ao RS de forma menos burocrática.
O projeto de alteração na LOA também autoriza a nomeação de policiais civis e militares do Distrito Federal, mas com uso de recursos do Fundo Constitucional do DF. Uma previsão de criação de novos cargos no Judiciário acabou retirada do texto.
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