Publicado 03/07/2024 18:12
O Brasil quitou R$ 847 milhões em dívidas com organismos internacionais no primeiro semestre, divulgaram nesta quarta-feira, 3, os ministérios do Planejamento e Orçamento e das Relações Exteriores. Desse total, R$ 325 milhões corresponderam à quitação integral da contribuição regular do país às Nações Unidas.
PublicidadeSegundo as duas pastas, essa foi a primeira vez na última década em que o Brasil paga a contribuição à Organização das Nações Unidas (ONU) no primeiro semestre. Os países que quitam as contribuições com a ONU nos seis primeiros meses do ano integram o quadro de honra do órgão. A ONU agradeceu publicamente ao Brasil em 17 de maio.
“Ao honrar suas contribuições junto a organismos internacionais, o Brasil fortalece sua atuação no cenário global, reafirma o compromisso com o multilateralismo e reforça a integração regional”, destacaram os dois ministérios.
No ano passado, o país pagou R$ 4,6 bilhões em compromissos financeiros, honrando as dívidas de anos anteriores. Os pagamentos foram distribuídos entre contribuições regulares a organismos internacionais, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos que atuam em vários países.
Além da ONU, a nota conjunta citou o pagamento aos seguintes organismos internacionais de janeiro a junho:
- Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP);
- Organização Mundial da Saúde (OMS);
- Organização Internacional do Trabalho (OIT);
- Organização Mundial do Comércio (OMC);
- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco);
- Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI);
- Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA);
- Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), entre outros organismos.
- Organização Mundial da Saúde (OMS);
- Organização Internacional do Trabalho (OIT);
- Organização Mundial do Comércio (OMC);
- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco);
- Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI);
- Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA);
- Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), entre outros organismos.
Segundo a nota, esses organismos internacionais têm atuação em áreas prioritárias da política externa brasileira.
Na esfera regional, o Brasil está em dia com os seguintes organismos:
- Organização dos Estados Americanos (OEA);
- Associação Latino-Americana de Integração (Aladi);
- Organização Latino-Americana de Energia (Olade);
- Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento (Clad);
- Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA);
- Secretaria do Mercosul;
- Instituto Social do Mercosul;
- Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.
- Associação Latino-Americana de Integração (Aladi);
- Organização Latino-Americana de Energia (Olade);
- Centro Latino-Americano de Administração para o Desenvolvimento (Clad);
- Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA);
- Secretaria do Mercosul;
- Instituto Social do Mercosul;
- Secretaria do Tribunal Permanente de Revisão do Mercosul.
Em relação aos compromissos na área de meio ambiente e mudança do clima, o país saldou, no primeiro semestre, as contribuições para:
- Convenção sobre Poluentes Orgânicos Persistentes (Convenção de Estocolmo);
- Convenção de Combate à Desertificação (UNCCD);
- Convenção sobre Mercúrio (Convenção de Minamata).
- Convenção de Combate à Desertificação (UNCCD);
- Convenção sobre Mercúrio (Convenção de Minamata).
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