Publicado 05/07/2024 22:45
São Paulo - A Justiça do Trabalho condenou o empresa Química Amparo Ltda. por realizar uma transmissão ao vivo pró-Bolsonaro para os funcionários durante o pleito de 2022. A companhia, que é dona da marca Ypê, foi acusada de realizar assédio eleitoral ao tentar persuadir funcionários a votarem na reeleição do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o Ministério Público do Trabalho, o grupo fez uma palestra aos funcionários após os resultados do primeiro turno. Nesse momento, teria ocorrido o assédio. A live aconteceu no dia em que se iniciou a propaganda eleitoral para o segundo turno. À Justiça, a empresa não negou o evento, mas justificou que a intenção era apenas "expor o cenário político" do momento.
A fabricante foi condenada em dezembro de 2023 pela Vara do Trabalho de Amparo (SP). Na última quinta-feira, 4, foi condenada em segunda instância de forma unânime pela 9ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), de Campinas (SP).
PublicidadeDe acordo com o Ministério Público do Trabalho, o grupo fez uma palestra aos funcionários após os resultados do primeiro turno. Nesse momento, teria ocorrido o assédio. A live aconteceu no dia em que se iniciou a propaganda eleitoral para o segundo turno. À Justiça, a empresa não negou o evento, mas justificou que a intenção era apenas "expor o cenário político" do momento.
A fabricante foi condenada em dezembro de 2023 pela Vara do Trabalho de Amparo (SP). Na última quinta-feira, 4, foi condenada em segunda instância de forma unânime pela 9ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), de Campinas (SP).
A deliberação proíbe a Química Amparo Ltda. de realizar propaganda eleitoral para qualquer candidato. Caso descumpra a resolução, deverá pagar uma multa de R$ 100 mil. Cabe recurso contra a decisão.
Ao Estadão, a acusada diz não comentar processos ainda abertos, mas afirma ser apartidária. "A Química Amparo não comenta processos judiciais em curso, mas destaca que o caso ainda será apreciado pelas instâncias superiores. A empresa é uma companhia 100% brasileira, apartidária, e que segue acreditando e investindo no país há mais de 70 anos", diz em nota.
Ao Estadão, a acusada diz não comentar processos ainda abertos, mas afirma ser apartidária. "A Química Amparo não comenta processos judiciais em curso, mas destaca que o caso ainda será apreciado pelas instâncias superiores. A empresa é uma companhia 100% brasileira, apartidária, e que segue acreditando e investindo no país há mais de 70 anos", diz em nota.
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