Datafolha: 29% dos paulistanos afirmam ser petistas, enquanto 17% se dizem bolsonaristasReprodução / Internet
Publicado 11/07/2024 20:08 | Atualizado 11/07/2024 20:11
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (10), mostra que há mais petistas na cidade de São Paulo, comandada por Ricardo Nunes (MDB), do que bolsonaristas, em referência ao seu padrinho político Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro. Enquanto 29% dos entrevistados responderam ser apoiadores do partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 17% se dizem mais próximos do ex-mandatário.
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Outros 6% disseram que não se identificam nem como petistas nem como bolsonaristas, 25% se declararam neutros e 1% não soube responder. Na pesquisa anterior, realizada em maio, a proporção de petistas era maior (31%), assim como a de bolsonaristas, que eram 19%, dois pontos percentuais mais do que em julho.
Nas últimas eleições presidenciais, quando o petista venceu Bolsonaro nas urnas no segundo turno, Lula teve 3.677.921 milhões de votos (54%) no maior colégio eleitoral do País, ante 3.191.484 milhões do então presidente (46%). Segundo um levantamento das intenções de votos nas capitais brasileiras reunindo as principais pesquisas eleitorais feito pelo Estadão, quatro pré-candidatos apoiados por Bolsonaro seguem na liderança, enquanto os nomes apadrinhados por Lula estão na frente em três capitais.
Esquerda x direita
Por outro lado, há mais eleitores que se dizem de direita (26%) do que os que se declaram de esquerda (20%). O dado foi obtido com a medição do espectro ideológico dos entrevistados, numa escala de 1 para mais à esquerda e 7 mais à direita. Na pesquisa anterior, em maio, 28% se dizia de direita, ante 21% de esquerda
Somando os campos mais próximos, de cada um dos lados do centro, que é de 24% dos eleitores, direita e centro-direita acumulam 36%, enquanto esquerda e centro-esquerda, 31%.
A pesquisa foi realizada presencialmente na cidade de São Paulo com 1.092 pessoas, de 16 anos ou mais, durante os dias 2 a 4 de julho, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-01178/2024. A margem de erro é de três pontos porcentuais, para mais ou para menos.
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