Publicado 09/08/2024 14:28
Com investimento de R$ 3,9 bilhões, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva inaugurou, nesta sexta-feira (9), o Contorno Viário da Grande Florianópolis. Administrado pela empresa concessionária Arteris, a obra rodoviária desvia todo o tráfego de longa distância da região metropolitana da capital de Santa Catarina. A mudança, a partir de agora, proporciona uma alternativa ao trânsito intenso da BR-101, que corta a capital catarinense.
Aguardada há pelo menos dez anos pela população catarinense, Lula destacou que, em 18 meses, o governo retomou os investimentos e conseguiu concluir o empreendimento. “No Brasil, muitas vezes, entra governo e sai governo e você não vê uma obra realizada”, disse Lula, destacando a importância do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o desenvolvimento do país e coordenação das prioridades do governo.
“Eu tenho muito orgulho de estar aqui inaugurando uma obra que nós começamos em 2008. Em apenas 18 meses, a gente conseguiu fazer 40% de tudo que foi feito nessa obra, porque eu adotei no meu governo o lema da reconstrução e da união”, acrescentou o presidente, falando ainda sobre as milhares de obras que estavam paradas e foram retomadas em seu atual governo.
Lula afirmou que, como faz em todos os estados que visita, convidou o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, para participar do evento. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mello não compareceu, mas enviou a vice-governadora Marilisa Boehm.
“Esse governador daqui eu não conheço, portanto eu não posso falar mal dele, mas ele perdeu a oportunidade de participar da inauguração da obra mais importante do estado de Santa Catarina, eu não consigo entender. A vice-governadora está vendo, se viesse aqui seria tratado com respeito, ia fazer um discurso que ele quisesse fazer, ninguém ia controlar o que ele fosse falar, e o prefeito a mesma coisa. Lamentavelmente, tem gente que pensa pequeno, tem gente que age pequeno e não enxerga a necessidade do povo brasileiro”, disse.
O Contorno Viário da Grande Florianópolis foi projetado para melhorar a mobilidade, com 50 quilômetros de pistas duplas, seis acessos por trevos, sete pontes e quatro túneis duplos. O contorno terá velocidade operacional de 100 quilômetros por hora e foi construída sem aclives ou declives acentuados, sendo mais plana e tendo somente curvas suaves, evitando a necessidade de reduções de velocidade e garantindo a característica de corredor expresso.
Cerca de 18 mil caminhoneiros deverão passar pela rodovia por dia e deixarão de circular na BR-101, entre os municípios Biguaçu e Palhoça, da região metropolitana, reduzindo o percurso para 40 minutos e economizando 50% do tempo no horário de pico. Mais de 1,1 milhão de pessoas que residem ou trabalham no seu entorno também serão impactadas pela obra.
Impactos
PublicidadeAguardada há pelo menos dez anos pela população catarinense, Lula destacou que, em 18 meses, o governo retomou os investimentos e conseguiu concluir o empreendimento. “No Brasil, muitas vezes, entra governo e sai governo e você não vê uma obra realizada”, disse Lula, destacando a importância do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para o desenvolvimento do país e coordenação das prioridades do governo.
“Eu tenho muito orgulho de estar aqui inaugurando uma obra que nós começamos em 2008. Em apenas 18 meses, a gente conseguiu fazer 40% de tudo que foi feito nessa obra, porque eu adotei no meu governo o lema da reconstrução e da união”, acrescentou o presidente, falando ainda sobre as milhares de obras que estavam paradas e foram retomadas em seu atual governo.
Lula afirmou que, como faz em todos os estados que visita, convidou o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, para participar do evento. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mello não compareceu, mas enviou a vice-governadora Marilisa Boehm.
“Esse governador daqui eu não conheço, portanto eu não posso falar mal dele, mas ele perdeu a oportunidade de participar da inauguração da obra mais importante do estado de Santa Catarina, eu não consigo entender. A vice-governadora está vendo, se viesse aqui seria tratado com respeito, ia fazer um discurso que ele quisesse fazer, ninguém ia controlar o que ele fosse falar, e o prefeito a mesma coisa. Lamentavelmente, tem gente que pensa pequeno, tem gente que age pequeno e não enxerga a necessidade do povo brasileiro”, disse.
O Contorno Viário da Grande Florianópolis foi projetado para melhorar a mobilidade, com 50 quilômetros de pistas duplas, seis acessos por trevos, sete pontes e quatro túneis duplos. O contorno terá velocidade operacional de 100 quilômetros por hora e foi construída sem aclives ou declives acentuados, sendo mais plana e tendo somente curvas suaves, evitando a necessidade de reduções de velocidade e garantindo a característica de corredor expresso.
Cerca de 18 mil caminhoneiros deverão passar pela rodovia por dia e deixarão de circular na BR-101, entre os municípios Biguaçu e Palhoça, da região metropolitana, reduzindo o percurso para 40 minutos e economizando 50% do tempo no horário de pico. Mais de 1,1 milhão de pessoas que residem ou trabalham no seu entorno também serão impactadas pela obra.
Impactos
De acordo com o governo, também houve a preocupação com os impactos ambientais do empreendimento. Durante a construção, foram implementados 13 programas ambientais para a proteção dos ecossistemas da região. Entre as ações, por exemplo, estão salvamento de fauna, preservação da cultura indígena, resgate de flora e plantio compensatório.
Mais de 14 mil mudas foram plantadas para garantir a conservação da biodiversidade local, com diferentes espécies nativas. Também foram removidos cerca 56 mil exemplares de espécies exóticas, contribuindo para a regeneração da restinga.
Durante as obras, foram identificados mais de uma dezena de sítios arqueológicos e 7.990 artefatos foram resgatados e preservados em instituições de guarda. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acompanhou o trabalho arqueológico.
Na região metropolitana há, ainda, dez comunidades indígenas Guarani, próximas às obras do contorno. Com efeito, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do empreendimento considerou a situação social e histórica das comunidades, elaborando medidas de redução de impacto que, segundo o governo, foram realizadas de forma participativa.
Mais de 14 mil mudas foram plantadas para garantir a conservação da biodiversidade local, com diferentes espécies nativas. Também foram removidos cerca 56 mil exemplares de espécies exóticas, contribuindo para a regeneração da restinga.
Durante as obras, foram identificados mais de uma dezena de sítios arqueológicos e 7.990 artefatos foram resgatados e preservados em instituições de guarda. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acompanhou o trabalho arqueológico.
Na região metropolitana há, ainda, dez comunidades indígenas Guarani, próximas às obras do contorno. Com efeito, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do empreendimento considerou a situação social e histórica das comunidades, elaborando medidas de redução de impacto que, segundo o governo, foram realizadas de forma participativa.
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