Publicado 14/08/2024 20:33
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defendeu o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de críticas em relação a produção de relatórios no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre bolsonaristas.
"Invariavelmente, onde cabia nos processos sob relatoria de Moraes a intervenção da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), houve abertura de oportunidade para atuação do Ministério Público", disse Gonet nesta quarta-feira.
"Nessas e em outras oportunidades, pude verificar as marcas que o ministro Gilmar Mendes mencionou: de coragem, diligência, assertividade e retidão nas manifestações, decisões e modo de conduzir". Ele se manifestou na abertura da sessão plenária do Supremo, nesta quarta, 14.
Publicidade"Invariavelmente, onde cabia nos processos sob relatoria de Moraes a intervenção da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou da Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), houve abertura de oportunidade para atuação do Ministério Público", disse Gonet nesta quarta-feira.
"Nessas e em outras oportunidades, pude verificar as marcas que o ministro Gilmar Mendes mencionou: de coragem, diligência, assertividade e retidão nas manifestações, decisões e modo de conduzir". Ele se manifestou na abertura da sessão plenária do Supremo, nesta quarta, 14.
Entenda o caso
Mensagens reveladas pelo jornal Folha de S.Paulo mostram que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes usou assessores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para produzir relatórios contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Após a divulgação das conversas, o ministro está sendo acusado de misturar a atuação de julgador com a de investigador do inquérito das fake news e o das milícias digitais.
As conversas foram reveladas pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira, 13. O jornal teve acesso a diálogos que mostram o setor de combate à desinformação do TSE sendo utilizado como um braço investigativo do gabinete do ministro entre agosto de 2022 e março de 2023. Na época das trocas de mensagens, Moraes presidia a Corte Eleitoral.
A repercussão das mensagens motivou um novo avanço de aliados de Bolsonaro no Congresso Nacional contra o ministro. Na tarde desta quarta-feira, 14, a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai apresentar um pedido de impeachment. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que integra o grupo, afirmou que o magistrado deve renunciar à cadeira na Corte.
As conversas foram reveladas pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira, 13. O jornal teve acesso a diálogos que mostram o setor de combate à desinformação do TSE sendo utilizado como um braço investigativo do gabinete do ministro entre agosto de 2022 e março de 2023. Na época das trocas de mensagens, Moraes presidia a Corte Eleitoral.
A repercussão das mensagens motivou um novo avanço de aliados de Bolsonaro no Congresso Nacional contra o ministro. Na tarde desta quarta-feira, 14, a oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai apresentar um pedido de impeachment. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), que integra o grupo, afirmou que o magistrado deve renunciar à cadeira na Corte.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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