Publicado 29/08/2024 10:48 | Atualizado 29/08/2024 10:49
Um episódio de constrangimento envolvendo um menino de sete anos e sua mãe gerou repercussão nas redes sociais. O gerente de uma loja de doces localizada no bairro Cidade Tiradentes, em São Paulo acusou a criança de ter roubado pacotes de bolachas, apesar de sua mãe, Giovanna Oliveira, estar fazendo compras para a festa de aniversário do filho e ter apresentado os recibos de compra.
Após a abordagem, o funcionário decidiu verificar as câmeras de segurança do estabelecimento. Ao perceber que havia cometido um erro, ele retornou, pediu desculpas à mulher e sugeriu que ela fosse embora, alegando que o problema estava resolvido. No entanto, inconformada com a situação, ela registrou um vídeo em que detalhou o ocorrido e exibiu as notas fiscais.
PublicidadeApós a abordagem, o funcionário decidiu verificar as câmeras de segurança do estabelecimento. Ao perceber que havia cometido um erro, ele retornou, pediu desculpas à mulher e sugeriu que ela fosse embora, alegando que o problema estava resolvido. No entanto, inconformada com a situação, ela registrou um vídeo em que detalhou o ocorrido e exibiu as notas fiscais.
"Eles acusaram meu filho de sete anos, falando que meu filho roubou uma bolacha, sendo que eu gastei R$ 500 aqui", desabafou a mãe. Ela ainda destacou o constrangimento causado na criança: "Ele subiu, olhou na câmera e veio pedir desculpas. E o constrangimento? E meu filho falando: 'mamãe, eu não roubei’' Eu quero saber como vai ficar isso, esse constrangimento que a gente acabou de passar aqui", falou.
A loja MagicDoces, em nota oficial, negou que a abordagem tenha sido motivada por preconceito ou racismo. A empresa informou que verificou as imagens da câmera de segurança e constatou que não houve "o consumo do produto sem pagamento".
No comunicado, a loja ainda afirmou que "juntamente com nosso advogado, buscou solucionar a situação de forma adequada, oferecendo o suporte necessário à família e propondo diálogo. No entanto, a mãe da criança optou por não seguir com a resolução em comum acordo e decidiu publicar vídeos nas redes sociais, alegando que nossa abordagem teria sido motivada por preconceito e racismo.
Gostaríamos de reforçar que a Magic Doces não compactua, sob nenhuma circunstância, com atitudes discriminatórias ou preconceituosas.
O funcionário envolvido está sendo orientado e, após a apuração completa dos fatos, sendo constatada qualquer irregularidade, todas as providências serão tomadas para que nenhuma outra ocorrência semelhante venha a ocorrer em nossa empresa.
Nosso compromisso é com o respeito, a igualdade e o bom atendimento a todos.
Continuamos à disposição para ouvir e dialogar, pois acreditamos que, juntos, podemos construir um ambiente mais justo e acolhedor".
Gostaríamos de reforçar que a Magic Doces não compactua, sob nenhuma circunstância, com atitudes discriminatórias ou preconceituosas.
O funcionário envolvido está sendo orientado e, após a apuração completa dos fatos, sendo constatada qualquer irregularidade, todas as providências serão tomadas para que nenhuma outra ocorrência semelhante venha a ocorrer em nossa empresa.
Nosso compromisso é com o respeito, a igualdade e o bom atendimento a todos.
Continuamos à disposição para ouvir e dialogar, pois acreditamos que, juntos, podemos construir um ambiente mais justo e acolhedor".
Investigação
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o caso está sendo investigado pela 54° DP (Cidade Tiradentes) e as imagens do local foram coletadas e estão em análise. A pasta acrescentou que "a mãe do menor já foi notificada a prestar esclarecimentos, visando auxiliar na investigação. O inquérito apura o crime de calúnia, podendo ser alterado ao decorrer das investigações, conforme novas evidências".
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