Caso aconteceu na Praça do Relógio da Universidade de São PauloReprodução
Publicado 11/09/2024 15:01
A Polícia Civil de São Paulo está investigando uma tentativa de roubo e estupro contra uma estudante na Praça do Relógio da Universidade de São Paulo (USP), Zona Oeste da de São Paulo, registrada em 23 de agosto. Em nota, a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento disse que a aluna está sendo acompanhada por uma assistente social. A universidade afirmou que colabora com as investigações e está atuando para melhorar a iluminação no campus.
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"O caso foi registrado como roubo e estupro tentados. A vítima prestou depoimento e a autoridade policial aguarda os exames periciais, que estão em elaboração", afirmou a Secretaria da Segurança Pública.
As investigações seguem em andamento pelo 93° DP (Jaguaré), que instaurou inquérito e realiza diligências para esclarecer os fatos. O autor do crime ainda não foi identificado.
"A Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento disse que acolheu a estudante, que está sendo acompanhada por uma assistente social. A USP está colaborando nessa investigação", afirmou a Reitoria.
Novo projeto de iluminação
A Prefeitura do Campus esclarece que tem atuado para melhorar a iluminação no campus. Em 2024, já foram instaladas 134 novas lâmpadas e 775 lâmpadas foram reparadas.
"Está sendo estudado um retrofit total do sistema de iluminação. Esse projeto já foi contratado e será entregue no fim de setembro. Em seguida, será aberto o processo para a contratação do serviço. Além disso, o Plano Diretor do Campus, que está sendo elaborado com a participação de todos os segmentos da comunidade universitária, vai criar novas rotas iluminadas", afirmou, por meio de nota.
Em relação à poda das árvores, a afirmação é de que o trabalho é feito de forma incessante nos locais em que os galhos têm tampado as luminárias. "Trata-se de uma poda muito criteriosa e cuidadosa para facilitar a visão das equipes de segurança do campus."
Reforço na segurança
A Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária informa que a polícia comunitária e a guarda universitária ampliaram o número de rondas na Cidade Universitária.
"Desde 2016, a comunidade universitária dispõe do aplicativo Campus USP, que permite ao usuário relatar, dentre outras ocorrências, denúncias de violência contra mulher. Outra função do aplicativo é que o usuário, durante deslocamento a pé, pode ativar o sistema de alerta que, em uma situação de emergência, avisar a Guarda Universitária", afirmou a Reitoria.
A Guarda é composta por uma equipe de 66 agentes divididos em três períodos, matutino, vespertino e noturno, atendendo 24 horas aos usuários em pontos fixos e rondas preventivas, e oito agentes no monitoramento, em três turnos também.
Sobre a PM, ainda segundo a USP, são 22 policiais divididos em três turnos, com um posto na polícia no campus.
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