Guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo ArrudaDivulgação
Publicado 13/09/2024 19:11
O ex-policial penal, acusado de ter matado o guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, poderá cumprir sua prisão preventiva em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica. Em sessão desta quinta-feira, 12, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná concedeu o habeas corpus que a defesa havia requerido sob justificativa de que Jorge José da Rocha Guaranho precisa realizar tratamentos de saúde.
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O TJ entendeu que os argumentos da defesa foram válidos e que, cumprido as medidas restritivas, o réu pode cumprir sua pena em casa. O ex-policial, Jorge José da Rocha Guaranho, já estava no Complexo Médico Penal, em Curitiba. Depois de sofrer uma queda no presídio, ele precisou passar por uma cirurgia. Pelas questões de saúde, o julgamento de Guaranho foi marcado para fevereiro de 2025.
Durante a festa em que Arruda foi assassinado, Guaranho saiu ferido e chegou a ficar em estado grave. Em 2022 ele ficou em prisão domiciliar para se recuperar dos ferimentos depois que saiu de um coma. Na ocasião, o pedido foi negado duas vezes antes de ser aceito. Quando recebeu alta, voltou à cadeia.
Marcelo Arruda foi morto a tiros em sua festa de 50 anos, com tema do PT, em 2022. Guaranho, apoiador de Bolsonaro, invadiu a festa, atirou em em arruda, mas saiu ferido do conflito. Guaranho ameaçou os convidados em uma briga na porta do local . Depois confrontou Arruda no estacionamento, iniciando um tiroteio
O Ministério Público, que apresentou denúncia contra Guaranho, não se manifestou sobre a decisão. A reportagem procurou a defesa e os representantes da família de Arruda, mas não conseguiu contato.
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