Publicado 26/09/2024 16:48 | Atualizado 26/09/2024 16:50
Duda Lima, marqueteiro do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB), entrou com um novo pedido de medida protetiva contra Nahuel Medina, assessor de campanha de Pablo Marçal (PRTB) após a Justiça de São Paulo ter negado o primeiro requerimento.
PublicidadeLima foi agredido por Medina com um soco logo após Marçal ter sido expulso do debate promovido pelo Flow Podcast na última segunda-feira, 23.
Na decisão promulgada nesta quarta-feira, 25, a juíza Tânia Silveira entendeu que os elementos apresentados pela defesa do marqueteiro não eram suficientes para que a medida fosse concedida. Segundo a magistrada, não existe notícia de ameaças anteriores ou qualquer elemento que indique perseguição de Medina à ele.
O advogado Daniel Bialski, que representa Lima, disse que o novo pedido traz os exames atestando "gravidade maior da lesão sofrida" e que outros vídeos foram anexados à peça, além de outras "provas cabais da agressividade" do funcionário do influenciador.
O marqueteiro relatou que precisou levar seis pontos no corte, foi medicado e passou por exames no hospital Albert Einstein, incluindo uma tomografia. Durante o atendimento médico, foi aconselhado a buscar acompanhamento especializado, devido à possibilidade de sua visão ter sido afetada.
À Polícia, o marqueteiro descreveu a agressão como ato de "extrema violência, pelas costas, perpetrado de forma ardilosa e planejada" pelo assessor do ex-coach.
Após a agressão, Medina foi levado para a 16ª Delegacia de Polícia, onde a ocorrência foi registrada como lesão corporal. Advogado da campanha de Marçal, Tassio Renam disse que Medina agiu em legítima defesa pois Duda Lima teria tentado tomar seu celular momentos antes. O assessor de Marçal prestou depoimento na madrugada de terça-feira e foi liberado.
Já Bialski afirmou que a versão da defesa de Medina não faz sentido, pois o episódio do desentendimento sobre o celular não teria sido simultâneo ao soco, mas ocorrido alguns minutos antes Por isso, o assessor de Marçal figurou no boletim de ocorrência como autor, enquanto o de Nunes entrou como vítima.
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