Lauremília Lucena, primeira-dama de João PessoaReprodução/Instagram
Publicado 01/10/2024 14:59
Paraíba - A primeira-dama de João Pessoa, Lauremília Lucena, e a secretária Tereza Cristina, deixaram a prisão nesta terça-feira (1º), após decisão da Justiça. Elas, no entanto, precisarão cumprir medidas cautelares. As duas são investigadas pela Polícia Federal por crimes envolvendo o período eleitoral deste ano.
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Entre as obrigações que as duas deverão cumprir, estão a proibição de frequentar o bairro São José e órgãos públicos da prefeitura. Elas também não podem manter contato com os demais investigados ou deixar a comarca (região onde o tribunal atua) por mais de oito dias sem comunicação prévia.
As duas devem estar em domicílio entre 20h e 6h da manhã e a localização de ambas será monitorada eletronicamente. A decisão é da juíza Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa. Os detalhes foram publicados pelo "Jornal da Paraíba".
O prefeito da cidade comemorou a soltura nas redes sociais. Cícero Lucena (Progressistas), fez uma publicação no Instagram citando que a "verdade venceu".
"A verdade venceu. Lauremília voltou para o nosso lar, de onde nunca deveria ter sido tirada de forma tão brutal e ilegal. Confio na Justiça dos homens e principalmente na Justiça de Deus. Vamos em frente, pois nossa próxima vitória virá no dia 6 de outubro, pelo bem de João Pessoa e da nossa gente", escreveu.
Em um outro post ele agradeceu o apoio de seus eleitores e disse que "é hora de ir para casa encontrar com a minha esposa, e celebrar a vitória da verdade e da Justiça".
Lauremília e Tereza são investigadas pela Polícia Federal por supostos crimes de aliciamento "violento de eleitores" e a atuação de uma "organização criminosa" durante o período eleitoral deste ano. A ação acontece no âmbito da Operação Território Livre.
Desde o primeiro momento, o prefeito Cícero Lucena criticou a ação da PF e creditou o ocorrido aos opositores. "Lauremília não teme as investigações e, na Justiça, demonstrará que é vítima de uma grave perseguição política, orquestrada pelos adversários de Cícero, que claramente utilizam sua influência para esse fim", disse um comunicado publicado na rede social do prefeito.
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