Candidato a prefeito pelo Novo, Cláudio Fernando de Aguiar é investigado por suposta ligação com o PCCNovo/Divulgação
Publicado 01/10/2024 16:36 | Atualizado 01/10/2024 16:37
São Paulo - O Ministério Público de São Paulo e as Polícias Militar e Civil abriram na manhã desta terça-feira, 1, a Operação Hereditas na mira de fraudes em licitações da Câmara e da prefeitura do Guarujá, no litoral de São Paulo, inclusive em benefício da empresa do líder do PCC "Meia Folha". Três vereadores são alvo da ofensiva: Mário Lúcio da Conceição (PSB), Santiago dos Santos Angelo (PP) e Edmar Lima dos Santos (PP). Outro investigado é o empresário Cláudio Fernando de Aguiar (Novo), candidato a prefeito do Guarujá.
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A reportagem pediu manifestação dos parlamentares, o que não havia ocorrido até a publicação deste texto. O espaço está aberto para manifestações.
Em nota, o Novo diz acompanhar as investigações para "compreender a extensão das alegações" e que "não compactua com ilegalidades ou irregularidades".
Ao todo, agentes vasculharam 26 endereços em cidades da Baixada Santista e na capital, incluindo a Câmara de Vereadores do Guarujá. Segundo a Promotoria, a ofensiva apura não só fraudes em licitações, mas também o pagamento de propinas a agentes públicos para viabilizar os desvios.
Um contrato sob suspeita era mantido pelo município com a empresa de Cristiano Lopes Costa, o "Meia Folha", líder do PCC na Baixada Santista que foi morto a tiros em março. "Meia Folha" tinha ligações com André de Oliveira Macedo, o André do Rap.
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