Publicado 11/10/2024 12:23
São Paulo - O atual prefeito e candidato à reeleição à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse, durante ato de campanha nesta sexta-feira, 11, que está "impressionado" com a rejeição do adversário Guilherme Boulos (PSOL), que chegou a 58%, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 10
PublicidadeNunes afasta a ideia de que a eleição está decidida, mas se diz "otimista". "Estou bastante otimista, lógico. Tem muitos dias pela frente. Não tem eleição ganha. Vamos ter humildade, trabalhar bastante, corpo a corpo, conversar com a sociedade, reforçar nossas propostas e demonstrar que a gente tem melhor condição de tocar a cidade do que o meu concorrente".
Sobre a rejeição de Boulos, ele comentou que isso se deve às agressões do candidato do PSOL contra ele. "Fiquei impressionado com a rejeição que tem o adversário. É uma rejeição muito alta. Demonstra que essas agressões estão desgastando o candidato. A gente nem terminou a semana e ele já tem oito condenações por falar mentira e inventar fake news. O destaque é essa alta rejeição do adversário".
Ele falou do encontro do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com vereadores que apoiaram Pablo Marçal (PRTB), como Lucas Pavanato (PL), Rubinho Nunes (União Brasil) e Sargento Nantes (PP). O prefeito destacou Rubinho, dizendo que quer "distância" dele pela "falta de caráter".
"Não sabia que Tarcísio tinha encontrado com Rubinho Nunes. Por mim, quero distância dele. O que a gente quer são os eleitores do Pablo Marçal. E as pesquisas mostram que eles enxergam que nossa candidatura atende os anseios. É uma candidatura que abriga a direita ... Tenho dificuldade em falar com Rubinho Nunes. Quero ele bem longe de mim. Pelo perfil de falta de caráter dele", disparou Nunes.
Ele comentou o fato de 31% dos eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votarem nele, conforme divulgado no Datafolha. "Agradeço. Fico feliz. É o reconhecimento do trabalho Uma senhora, que mora na Cidade Tiradentes, me falou que votou no Lula, mas fiz a UPA do lado da casa dela e a pracinha para o filho dela. As pessoas estão percebendo que cuidar do seu bairro, saúde e educação importa mais. Quem vai governar a cidade será eu, a partir de 1º de janeiro. Não vai ser Lula, não será Bolsonaro".
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