Publicado 15/10/2024 20:55 | Atualizado 15/10/2024 21:01
O Ministério de Minas e Energia, liderado por Alexandre Silveira (PSD-SP), deve anunciar na quarta-feira (16) se o horário de verão será retomado em 2024. A decisão será fundamentada em novos estudos do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que já havia indicado em setembro a necessidade de reintroduzir a medida para lidar com as condições atuais do setor energético e hidrológico do país. A expectativa é que o retorno do horário de verão gere uma economia de R$ 400 milhões no próximo ano, segundo o portal G1.
PublicidadeO ministro Silveira ressaltou que a decisão será tomada com cautela, e apenas se for considerada essencial para a gestão da energia. "Estamos agindo com serenidade, equilíbrio e diálogo para adotar a medida apenas se for imprescindível. Caso contrário, aguardaremos o período chuvoso", declarou a jornalistas.
Diferente do passado, quando a medida visava a redução direta do consumo de energia durante os horários de pico, a proposta atual foca no melhor aproveitamento das fontes renováveis, como solar e eólica. Com a mudança, espera-se diminuir a necessidade de acionar usinas termelétricas, que são mais caras e poluentes.
De acordo com o ONS, a economia gerada pela volta do horário de verão em 2024 pode atingir R$ 400 milhões. A previsão é que, a partir de 2026, essa economia aumente significativamente, chegando a R$ 1,8 bilhão por ano, com a expansão da geração de energia renovável no Brasil.
A decisão final dependerá de análises técnicas e das condições climáticas, especialmente quanto ao volume de chuvas nos próximos meses.
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