O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva AFP
Publicado 20/10/2024 12:01 | Atualizado 20/10/2024 12:11
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca, neste domingo (20), às 17h, em direção à cidade de Kazan, na Rússia, onde acontecerá a 16ª Cúpula do Brics, entre terça-feira (22) e quinta (24).

A reunião será a primeira com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no bloco este ano: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia, além dos já fixos Rússia, Índia, China e África do Sul. Na terça, acontece uma cerimônia de boas-vindas, seguida de um jantar oferecido aos chefes de estado pelo presidente russo, Vladimir Putin.

Posteriormente, na quarta-feira (23), estão previstas as sessões plenárias dos membros e um jantar com os convidados que participarão do segmento de quinta, para o qual foram convidados cerca de 30 países e organizações internacionais.

Durante a cúpula, os líderes dos atuais 10 países membros discutirão temas globais como a crise do Oriente Médio, operação política e financeira dentro do bloco, além de receberem relatórios sobre os trabalhos do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), do Conselho Empresarial do BRICS e da Aliança Empresarial das Mulheres.

A presidência do Brics é rotativa, e a Rússia ficará no comando até o fim de 2024. Em 2025, o Brasil assume.
Publicidade
A Argentina também ingressaria no grupo, mas o atual presidente Javier Milei recusou o convite quando tomou posse. 
Putin não virá ao Brasil para o G20
O presidente russo Vladimir Putin, que está sob ordem de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI), afirmou, na sexta-feira (18), que não virá ao Brasil para participar da Cúpula do G20. Segundo o representante, o motivo é para não "perturbar" a reunião, que está marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio.
Em março de 2023, o TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin por supostamente deportar crianças ilegalmente desde que as forças de seu país começaram a ofensiva na Ucrânia em 2022. Os países-membros do TPI, como o Brasil, são teoricamente obrigados a prendê-lo se ele entrar em seus territórios.
Leia mais