Publicado 23/10/2024 20:40 | Atualizado 23/10/2024 20:41
Porto Alegre - O atirador Edson Fernando Crippa, de 45 anos, que matou três pessoas e feriu nove durante um ataque que durou quase dez horas e mobilizou a polícia de Novo Hamburgo (RS), já havia sido internado quatro vezes por esquizofrenia. Crippa era do grupo de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), possuindo três registros para posse de armas na Polícia Federal e no Exército. Todas as armas estavam registradas e de acordo com a legislação. Entretanto, a lei exige laudo psicológico para CACs, que ateste que a pessoa tem condições de adquirir uma arma. Não foi divulgado se as internações ocorreram antes ou depois do registro.
PublicidadeEntenda o caso
O ataque foi iniciado por volta das 23 horas de anteontem, em uma residência na Rua Adolfo Jaeger, e terminou só na manhã de ontem. Nesse período, ele manteve parentes sob cárcere privado e abriu fogo contra policiais. Os demais mortos são um PM, o pai e o irmão de Crippa.
As paredes da casa ficaram esburacadas com as marcas dos tiros. Partes da estrutura de madeira e até de metal foram danificadas por causa dos disparos. Ele também abateu dois drones usados pela Brigada Militar na tentativa inicial de abordagem.
A polícia foi acionada pelo 190 para uma ocorrência de violência familiar. O pai do atirador informou um desentendimento. Existia ainda denúncia de que um casal de idosos estaria sendo mantido em cárcere privado na própria residência. "Quando a Brigada chegou, ele (o atirador) entrou em surto e passou a disparar nos policiais", disse o secretário de Segurança Pública, Sandro Caron de Moraes.
As residências de vizinhos foram evacuadas como medida de precaução. "Após tentativa de negociação, conversa, aproximação, em nenhum momento o suspeito foi receptivo. Conseguimos encontrar um número de telefone que seria o dele. Tentamos contato, mas também não foi possível falar com ele", relatou o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3.º Batalhão de Polícia Militar de Novo Hamburgo. "Em todo momento em que se tentava interação, resolver a ocorrência da melhor forma possível, se começavam a ouvir disparos."
Após horas de cerco, houve a invasão. Com Crippa havia duas pistolas, uma calibre 9 mm e uma calibre .380, e mais duas carabinas, além de 3 carregadores e farta munição.
Feridos
Entre os feridos, sete deles são agentes de segurança. Dois policiais militares, de 26 e 31 anos, estavam em situação grave na UTI ontem. E uma policial aguardava transferência para o Hospital da Brigada Militar.
A mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada, Priscilla Martins, de 41, tiveram de passar por cirurgia. Elas estavam em uma unidade de terapia intensiva (UTI).
As paredes da casa ficaram esburacadas com as marcas dos tiros. Partes da estrutura de madeira e até de metal foram danificadas por causa dos disparos. Ele também abateu dois drones usados pela Brigada Militar na tentativa inicial de abordagem.
A polícia foi acionada pelo 190 para uma ocorrência de violência familiar. O pai do atirador informou um desentendimento. Existia ainda denúncia de que um casal de idosos estaria sendo mantido em cárcere privado na própria residência. "Quando a Brigada chegou, ele (o atirador) entrou em surto e passou a disparar nos policiais", disse o secretário de Segurança Pública, Sandro Caron de Moraes.
As residências de vizinhos foram evacuadas como medida de precaução. "Após tentativa de negociação, conversa, aproximação, em nenhum momento o suspeito foi receptivo. Conseguimos encontrar um número de telefone que seria o dele. Tentamos contato, mas também não foi possível falar com ele", relatou o tenente-coronel Alexandro Famoso, comandante do 3.º Batalhão de Polícia Militar de Novo Hamburgo. "Em todo momento em que se tentava interação, resolver a ocorrência da melhor forma possível, se começavam a ouvir disparos."
Após horas de cerco, houve a invasão. Com Crippa havia duas pistolas, uma calibre 9 mm e uma calibre .380, e mais duas carabinas, além de 3 carregadores e farta munição.
Feridos
Entre os feridos, sete deles são agentes de segurança. Dois policiais militares, de 26 e 31 anos, estavam em situação grave na UTI ontem. E uma policial aguardava transferência para o Hospital da Brigada Militar.
A mãe do atirador, Cleris Crippa, de 70 anos, e a cunhada, Priscilla Martins, de 41, tiveram de passar por cirurgia. Elas estavam em uma unidade de terapia intensiva (UTI).
*Com informações do Estadão Conteúdo
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