Publicado 07/11/2024 18:11 | Atualizado 07/11/2024 18:17
O empresário e coach em investimentos Rodrigo Reis foi preso nesta quinta-feira (7) em operação da Polícia Federal em Cajamar, na Grande São Paulo. Ele é suspeito de desviar cerca de R$ 260 milhões de 10 mil vítimas que investiam em criptomoedas.
Segundo a Polícia Federal, a operação foi batizada de "Profeta", porque o empresário usava temas religiosos para conquistar os investidores. Só no Instagram ele tem mais de 80 mil seguidores e é fundador da RR Consultoria e Investimentos.
Na internet, a empresa RR Consultoria prometia aos clientes equilíbrio financeiro. A proposta era a seguinte: parte do valor investido pelo cliente seria aplicado em criptomoedas, e o lucro anunciado variava entre 5% e 9% ao mês. Em 2022, clientes da empresa já denunciavam que não viram mais o dinheiro aplicado.
Nesta quinta, a PF cumpriu no total 10 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva no Rio de Janeiro e nas cidades de Barueri, Guarulhos, Cajamar e Salto, em São Paulo.
A Justiça do Rio de Janeiro também determinou o sequestro de bens dos investigados para recuperar bens e ativos adquiridos a partir dos crimes.
Segundo a PF, os suspeitos articularam uma complexa estrutura empresarial para captar investidores e, em seguida, se apropriarem do dinheiro e enviarem a quantia para o exterior por meio de exchanges (corretoras de criptomoedas).
PublicidadeSegundo a Polícia Federal, a operação foi batizada de "Profeta", porque o empresário usava temas religiosos para conquistar os investidores. Só no Instagram ele tem mais de 80 mil seguidores e é fundador da RR Consultoria e Investimentos.
Na internet, a empresa RR Consultoria prometia aos clientes equilíbrio financeiro. A proposta era a seguinte: parte do valor investido pelo cliente seria aplicado em criptomoedas, e o lucro anunciado variava entre 5% e 9% ao mês. Em 2022, clientes da empresa já denunciavam que não viram mais o dinheiro aplicado.
Nesta quinta, a PF cumpriu no total 10 mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva no Rio de Janeiro e nas cidades de Barueri, Guarulhos, Cajamar e Salto, em São Paulo.
A Justiça do Rio de Janeiro também determinou o sequestro de bens dos investigados para recuperar bens e ativos adquiridos a partir dos crimes.
Segundo a PF, os suspeitos articularam uma complexa estrutura empresarial para captar investidores e, em seguida, se apropriarem do dinheiro e enviarem a quantia para o exterior por meio de exchanges (corretoras de criptomoedas).
Ainda de acordo com a polícia, o empresário passará por audiência de custódia em Jundiaí e, posteriormente, será encaminhado à sede da PF na capital. Ele não será transferido para o Rio de Janeiro.
Leia mais
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.