Mergulhadores procurados pela PF fazem parte de um esquema gerenciado pelo PCCDivulgação/PRF
Publicado 08/11/2024 21:01
A Polícia Federal realiza uma operação contra um grupo de mergulhadores a serviço do Primeiro Comando da Capital (PCC) que carregava drogas em compartimentos subaquáticos de navios atracados em portos brasileiros, cujo destino era uma rede de tráfico internacional.
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Esses “indivíduos com expertise em mergulho submarino” introduziram cocaína e maconha na “caixa mar submersa ('sea chest') de navios situados nas áreas de fundeio” dos portos, em especial o de Santos, no litoral de São Paulo, informou a PF em um comunicado.
Os mergulhadores, cujo número não foi indicado, fazem parte de um esquema gerenciado pelo PCC, a maior organização criminosa do país, sediada em São Paulo, disse à AFP nesta sexta-feira (8) uma fonte policial.
A organização também “contava com o apoio de uma rede de mergulhadores ao redor do mundo para a retirada da droga em outros países”, da Europa e da Ásia, segundo a nota.
A PF executou nesta sexta a “Operação Taeguk”, que levou à prisão em São Paulo de cinco suspeitos. Outra pessoa apontada como envolvida no esquema já estava presa por outro caso, e outras quatro estão foragidas.
“Dois atuavam como ‘olheiros’, verificando o policiamento e a segurança no Porto de Santos, um atuava como piloto da embarcação que leva a droga, e, dos mergulhadores, um obtinha as informações sobre as embarcações que vão atracar em Santos, um dava o apoio operacional e logístico, e um atuava na encomenda dos 400 kg de maconha”, explicou a Polícia à AFP.
A PF apreendeu neste ano mais de uma tonelada de cocaína e maconha, que seria enviada usando esse método. A investigação - que contou com o apoio das polícias de países como Coreia do Sul, China e Espanha - determinou que a droga seria transportada em embarcações de grande porte até os mercados europeu e asiático.
Os suspeitos podem responder por acusações com penas de até 35 anos de prisão, como tráfico transnacional de drogas, associação para fins de tráfico e organização criminosa.São Paulo, Brasil | AFP | sexta-feira 08/11/2024 - 20:47 UTC-3 | 328 palavras
A Polícia Federal realiza uma operação contra um grupo de mergulhadores a serviço do Primeiro Comando da Capital (PCC) que carregava drogas em compartimentos subaquáticos de navios atracados em portos brasileiros, cujo destino era uma rede de tráfico internacional.
Esses “indivíduos com expertise em mergulho submarino” introduziram cocaína e maconha na “caixa mar submersa ('sea chest') de navios situados nas áreas de fundeio” dos portos, em especial o de Santos, no litoral de São Paulo, informou a PF em um comunicado.
Os mergulhadores, cujo número não foi indicado, fazem parte de um esquema gerenciado pelo PCC, a maior organização criminosa do país, sediada em São Paulo, disse à AFP nesta sexta-feira (8) uma fonte policial.
A organização também “contava com o apoio de uma rede de mergulhadores ao redor do mundo para a retirada da droga em outros países”, da Europa e da Ásia, segundo a nota.
A PF executou nesta sexta a “Operação Taeguk”, que levou à prisão em São Paulo de cinco suspeitos. Outra pessoa apontada como envolvida no esquema já estava presa por outro caso, e outras quatro estão foragidas.
“Dois atuavam como ‘olheiros’, verificando o policiamento e a segurança no Porto de Santos, um atuava como piloto da embarcação que leva a droga, e, dos mergulhadores, um obtinha as informações sobre as embarcações que vão atracar em Santos, um dava o apoio operacional e logístico, e um atuava na encomenda dos 400 kg de maconha”, explicou a Polícia à AFP.
A PF apreendeu neste ano mais de uma tonelada de cocaína e maconha, que seria enviada usando esse método. A investigação - que contou com o apoio das polícias de países como Coreia do Sul, China e Espanha - determinou que a droga seria transportada em embarcações de grande porte até os mercados europeu e asiático.
Os suspeitos podem responder por acusações com penas de até 35 anos de prisão, como tráfico transnacional de drogas, associação para fins de tráfico e organização criminosa.
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