Publicado 19/11/2024 15:01 | Atualizado 19/11/2024 15:02
São Paulo - A Polícia Civil de São Paulo identificou um envolvido no assassinato ao delator do PCC no último dia 8, no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A Secretaria de Segurança Pública oferece uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações sobre o paradeiro o homem.
PublicidadeO suspeito é Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos, que teve a prisão temporária decretada pela Justiça. No dia do crime, ele perambulou pelo saguão do aeroporto. Assim que ele viu a vítima seguindo em direção ao desembarque, sinalizou aos atiradores que aguardavam na área de externa em um carro.
Kauê foi preso em 2022 por tráfico de drogas. Os policiais fizeram buscas em endereços relacionados ao criminoso, sendo a maioria na Zona norte de São Paulo.
"Nós começamos um trabalho intenso, integrado entre as forças policiais, para tentar solucionar esse caso o mais rápido possível. Nesse contexto, uma série de imagens do sistema do aeroporto e das proximidades analisadas pelo DHPP nos levaram a identificação e qualificação do primeiro indivíduo confirmado como um dos autores desse homicídio", disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, durante coletiva de imprensa.
A execução
O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Ele era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.
O ataque ocorreu por volta das 16 horas e os atiradores estavam com o carro estacionado, à espera da vítima. Uma dupla de criminosos realizou pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Gritzbach foi atingido por dez tiros de fuzil, que transfixaram seu corpo.
O delator voltava de viagem quando foi atacado a tiros. As imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Guarulhos mostram Gritzbach levando uma mala de rodinhas quando é surpreendido pelos atiradores. Ele tenta fugir, é atingido pelos disparos e cai perto da faixa de pedestres. É possível ver outras pessoas correndo por causa do tiroteio.
Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do PCC em São Paulo, envolvendo os negócios da facção paulista na região do Tatuapé. Sua trajetória está associada à chegada do dinheiro do tráfico internacional de drogas à facção.
O empresário fechou acordo de delação premiada, homologado pela Justiça em abril. As negociações com o Ministério Público Estadual duravam dois anos e ele já havia prestado seis depoimentos. Na delação, falou sobre envolvimento do PCC, a maior organização criminosa do País, com o futebol e o mercado imobiliário.
O empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach foi morto na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos. Ele era delator de uma investigação sobre lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os bandidos, dizia-se que havia um prêmio de R$ 3 milhões pela cabeça do delator.
O ataque ocorreu por volta das 16 horas e os atiradores estavam com o carro estacionado, à espera da vítima. Uma dupla de criminosos realizou pelo menos 27 disparos, conforme a perícia. Gritzbach foi atingido por dez tiros de fuzil, que transfixaram seu corpo.
O delator voltava de viagem quando foi atacado a tiros. As imagens das câmeras de segurança do Aeroporto Internacional de Guarulhos mostram Gritzbach levando uma mala de rodinhas quando é surpreendido pelos atiradores. Ele tenta fugir, é atingido pelos disparos e cai perto da faixa de pedestres. É possível ver outras pessoas correndo por causa do tiroteio.
Gritzbach estava no centro de uma das maiores investigações feitas até hoje sobre a lavagem de dinheiro do PCC em São Paulo, envolvendo os negócios da facção paulista na região do Tatuapé. Sua trajetória está associada à chegada do dinheiro do tráfico internacional de drogas à facção.
O empresário fechou acordo de delação premiada, homologado pela Justiça em abril. As negociações com o Ministério Público Estadual duravam dois anos e ele já havia prestado seis depoimentos. Na delação, falou sobre envolvimento do PCC, a maior organização criminosa do País, com o futebol e o mercado imobiliário.
Com informações do Estadão.
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