Publicado 21/11/2024 17:33 | Atualizado 21/11/2024 17:34
Rio - Os advogados de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, informaram nesta quinta-feira (21) que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), optou por manter os termos do acordo de colaboração premiada firmado por Cid. A decisão foi tomada após o depoimento concedido na tarde de hoje, no qual Mauro Cid apresentou esclarecimentos ao ministro por mais de duas horas. A informação foi revelada pela jornalista Camila Bonfim, da Globonews.
PublicidadeCid foi convocado a prestar depoimento depois que a Polícia Federal identificou divergências em declarações anteriores e destacou omissões relacionadas a mensagens trocadas com militares da reserva sobre supostos planos golpistas no final de 2022.
De acordo com a PF, Cid negou conhecimento sobre uma conspiração para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, as investigações apontaram a existência de mensagens em seu celular que mencionavam a possível articulação do plano.
O relatório da Polícia Federal, encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, ressaltou que as contradições poderiam configurar violação das condições do acordo de delação premiada, ameaçando os benefícios concedidos a Cid.
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