Publicado 09/12/2024 14:38
Um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) atirou contra um motorista de 31 anos após ele ter batido em seu carro e fugido, na noite de sábado, 7, no Parque Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. O homem, baleado no abdômen, foi levado ao Hospital Municipal de M’Boi Mirim. Até a manhã desta segunda-feira, 9, ele continuava internado. Seu estado de saúde não foi divulgado.
PublicidadeDe acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP), o homem conduzia um caminhão quando bateu na lateral do outro veículo - uma caminhonete Amarok -, dirigido pelo guarda municipal. O motorista fugiu e foi perseguido pelo GCM, que estava com seu carro particular - ele não estava em serviço.
Na Rua Três Marias, próximo ao local do acidente, o guarda abordou o condutor e, segundo o registro policial, teria tentado resolver a situação, mas foi agredido. "Diante do fato, ele efetuou um disparo de arma de fogo", diz a nota da SSP. O motorista baleado foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital Municipal de M’Boi Mirim. A pistola utilizada pelo guarda foi apreendida.
Em vídeo postado em rede social, rapaz que se apresenta como Lucas e diz ser irmão da vítima contestou a versão. Ele nega que o motorista tenha fugido do local. As imagens mostram que os dois veículos colidiram lateralmente e, na colisão, o retrovisor da caminhonete ficou danificado.
A Corregedoria Geral da Guarda Civil Metropolitana acompanhou a ocorrência, que foi atendida pelos próprios guardas metropolitanos. O caso foi registrado como abalroamento, fuga de local de acidente, lesão corporal decorrente de intervenção policial, legítima defesa e embriaguez ao volante pelo 47.o Distrito Policial (Capão Redondo). A Polícia Civil vai investigar o caso.
Em nota, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) confirmou que o agente da GCM teve seu veículo particular envolvido em uma colisão na noite de sábado e que o caso é acompanhado pela Corregedoria Geral da corporação.
Sobre o estado de saúde da vítima, a Secretaria Municipal de Saúde disse que não havia autorização da família para divulgar informações sobre o estado de saúde do paciente. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
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