Publicado 08/01/2025 09:32 | Atualizado 08/01/2025 09:33
A Comissão Europeia, braço Executivo da UE, rejeitou "categoricamente" nesta quarta-feira (8) as acusações de censura no bloco lançadas na véspera pelo proprietário da rede Meta, Mark Zuckerberg.
Publicidade"Rejeitamos categoricamente qualquer acusação de censura da nossa parte", disse a porta-voz da Comissão, Paula Pinho.
Zuckerberg anunciou na terça-feira (7) que o gigante do Meta (Facebook, Instagram) encerrará seu programa digital de verificação de fatos nos Estados Unidos. O anúncio foi feito após o jantar de Zuckerberg com o presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
Zuckerberg anunciou que o mecanismo de verificação digital aplicado pelo Meta seria substituído por notas comunitárias semelhantes às utilizadas pela rede X, do bilionário Elon Musk.
Na visão de setores conservadores ligados a Trump e Musk, a legislação exigida pela UE sobre os gigantes digitais equivale à censura.
Em um vídeo, Zuckerberg fez eco a essa opinião, afirmando que a UE havia adotado “uma série de leis que institucionalizam a censura”.
A UE adotou duas leis, conhecidas como leis de Mercados Digitais (DML) e Serviços Digitais (DSL), que regulamentam a operação de plataformas no bloco de 27 países.
Essa legislação estabelece as obrigações das plataformas digitais em termos de combate à desinformação e à circulação de notícias falsas.
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