Rodrigo Pacheco, presidente do SenadoEdilson Rodrigues/Agência Senado
Publicado 08/01/2025 13:55
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse, em nota divulgada nesta quarta-feira (8), que "o País reafirma, neste 8 de janeiro, preceitos fundamentais que forjaram a nossa sociedade", sendo o principal deles a liberdade "Não há liberdade verdadeira, responsável e plena fora do regime democrático. Por isso, toda ação em defesa da democracia deve ser destacada, assim como realizamos, no ano passado, o ato 'Democracia Inabalada', no Congresso Nacional", completou.

Pacheco não participou do evento realizado nesta quarta-feira no Palácio do Planalto em memória aos dois anos dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília e depredaram os prédios públicos, enquanto pediam uma intervenção militar.

O presidente do Senado justificou estar em uma viagem internacional previamente agendada.

"Parabenizo o governo federal e todas as instituições envolvidas nas cerimônias que reforçam a vigília em defesa do regime que considero ser o mais justo e equânime na representatividade popular e social", destacou o senador.

O Senado está representado no ato realizado pelo governo federal pelo vice-presidente da Casa, o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB).
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8 de janeiro de 2023
No dia 8 de janeiro de 2023, houve uma tentativa de golpe em Brasília, no Distrito Federal. Os atos golpistas foram organizados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que perdeu a eleição de 2022 para Lula. Os manifestantes alegavam que a eleição havia sido fraudada e que Lula era um presidente ilegítimo.

Os protestos tiveram início pacífico, mas logo se tornaram violentos. Os manifestantes invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, destruindo patrimônio público e agredindo policiais. O governo federal condenou os atos de violência e afirmou que iria punir os responsáveis, dando início a uma investigação da Polícia Federal e posterior julgamento do STF.
Com informações do Estadão Conteúdo.
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