Pastor Silas Malafaia foi alvo de operação da Polícia Federalreprodução
Publicado 21/08/2025 11:06
Políticos de direita se manifestaram nas redes sociais após a operação da Polícia Federal que apreendeu o celular e passaporte de Silas Malafaia na noite desta quarta-feira (20).
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O cumprimento do mandado foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes. Para Nikolas Ferreira (PL-MG), trata-se de uma grande perseguição.
"Perseguição implacável. Mas, conheço o Silas, sei que continuará firme. Em frente", escreveu no X, antigo Twitter.
Para Zé Trovão (PL-SC), há uma "escalada da injustiça e perseguição" no país. Ele reforça que "Malafaia não merece ser tratado como criminoso". Por fim ele escreve: "Somos todos Malafaia".
Já o deputado estadual Gil Diniz (PL-SP), fez uma reflexão mais longa sobre o ocorrido. Ele comparou a operação com regimes totalitários e disse que Moraes usa o Estado para intimidar adversários.
"A cena, digna de regimes totalitários como o de Ortega na Nicarágua, envolveu apreensão de celulares e a proibição de sair do país ou falar com investigados. A perseguição agora chega aos líderes religiosos. Não é exagero comparar o que está acontecendo no Brasil com ditaduras declaradas. Moraes usa o aparato do Estado para intimidar adversários, censurar opiniões e calar figuras públicas. Hoje foi Malafaia. Amanhã, pode ser qualquer um que ouse contrariar o sistema", escreveu.
Operação
Assim que chegou em um voo vindo de Lisboa, agentes cumpriram mandados de busca pessoal e apreensão de celulares em operação inserida na investigação que apura suposta tentativa de obstrução de Justiça e a continuidade do julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado. O pastor foi levado para prestar depoimento.

O cumprimento dos mandados foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e acatado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em parecer favorável emitido no dia 15 de agosto.
Além da apreensão de dispositivos eletrônicos, houve imposição de medidas cautelares, como a proibição de deixar o país, bloqueio de contato com outros investigados e suspensão de passaporte.
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