Josinaldo Lucas Freitas, o DjacaArquivo Pessoal
Por O Dia

Preso durante a operação que investiga o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), Josinaldo Lucas Freitas, o Djaca, que era professor de taekwondo em um projeto na comunidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, tem dito que vai se matar na prisão.
Na quinta-feira, Djaca teve de ser levado às pressas para o hospital. Segundo seu advogado, Luís Flávio Biolchini, ele teve um pico de pressão e uma crise de hipercligemia. Djaca é diabético e faz uso de insulina diariamente.
Desde a prisão, as conversas de Djaca com o advogado se resumem ao desespero. "Ele está com medo de morrer, de ficar sem insulina. Diz o tempo todo: P*, eu sou atleta, se fico dez minutos parado, já é uma tortura. Vou me matar aqui dentro, cara, me ajuda", afirmou o advogado.
O acusado foi encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, o CER, na Barra da Tijuca, após pedido dos advogados, e recebeu alta no mesmo dia.