Publicado 29/01/2022 15:11
Búzios - Embora o futebol seja um meio ainda homofóbico, a bandeira do movimento LGBTQIA+ vem aparecendo que espaços que achávamos que nunca poderiamos ver. E por isso, o escritor Fernando Bertozzi vem falando abertamente sobre a inclusão no esporte em Armação dos Búzios, município da Região dos Lagos do Rio de Janeiro.
No ano passado, o times cariocas Vasco da Gama, Fluminense e Flamengo usaram camisas personalizados em apoio ao “Dia Internacional do Orgulho” comemorando em 28 de junho. Todos os uniformes têm detalhes com as cores do arco-íris, símbolo do movimento. Mas o futebol é reflexo da sociedade e a homofobia ainda segue presente. Por conta do apoio, surgiram manifestações contrárias de torcedores e políticos em relação ao Fluminense, repetindo antigas piadas que relaciona os torcedores do Fluminense a homossexuais.
No ano passado, o times cariocas Vasco da Gama, Fluminense e Flamengo usaram camisas personalizados em apoio ao “Dia Internacional do Orgulho” comemorando em 28 de junho. Todos os uniformes têm detalhes com as cores do arco-íris, símbolo do movimento. Mas o futebol é reflexo da sociedade e a homofobia ainda segue presente. Por conta do apoio, surgiram manifestações contrárias de torcedores e políticos em relação ao Fluminense, repetindo antigas piadas que relaciona os torcedores do Fluminense a homossexuais.
“O esporte é historicamente preconceituoso, e o futebol ainda é um meio homofóbico. Isso vem mudando aos poucos, com as lutas e consquistas da comunidade LGBTQIA+. Por estar atuando com público gay, sou muito criticado por gostar de futebol.” relata Fernando Bertozzi
Diversas vezes, casos de homofobia atraíram, negativamente, os holofotes no futebol com músicas preconceituosas cantadas por torcedores de alguns times, e vem chamando a atenção. Mas isso não são novidades no meio do futebol, né? A diferença, é que hoje o cenário em relação a este tipo de atitude é diferente. Com a criminalização da homofobia e da transfobia, esses atos agora podem ser enquadradas da mesma forma que racismo, com pena prevista de um a três anos de cadeia. Após a decisão, o Supremo Tribunal de Justiça passou a recomendar que árbitros relatem casos de homofobia nas súmulas das partidas e parem os jogos caso isso aconteça.
“Eu adoro futebol, mas confesso que ainda tenho medo de ir ao estádio, justamente por conta do que vejo na TV. É uma pena que o esporte ainda seja assim, mas tenho certeza que isso irá mudar. Justamente por isso, ainda é necessário levantar a bandeira no futebol, por acreditar em um mundo inclusivo, sem preconceito e sem discriminação. Há espaço para nós no esporte sim”. finalizou Fernando.
O esporte entre a comunidade LGBTQIA+ vem crescendo muito. No ano passado, observávamos um número grande atletas LGBTQIA+ nas olimpíadas, pelo menos 175 dos 11 mil atletas olímpicos que competem em Tóquio até 8 de agosto são abertamente LGBTQIA+, de acordo com o blog Outsports da SB Nation. É mais um espaço que estamos conquistando e consolidando através de lutas e conquistas de movimentos.
Fernando Bertozzi é torcedor do Fluminense F.C. e pratica atletismo desde os 12 anos de idade. Hoje aos 26, é apresentador, ativista e escritor LGBTQIA+, sendo organizador do maior festival de diversidade de Búzios no Rio de Janeiro, o ‘Pride Búzios’ que compõe a Parada do Orgulho LGBT. Seu livro “O irmão da minha amiga” foi sucesso com público juvenil e por conta de sua passagem apresentando o programa “Meu Pedaço do Brasil” pela TV Brasil, ganhou notoriedade no turismo.
Diversas vezes, casos de homofobia atraíram, negativamente, os holofotes no futebol com músicas preconceituosas cantadas por torcedores de alguns times, e vem chamando a atenção. Mas isso não são novidades no meio do futebol, né? A diferença, é que hoje o cenário em relação a este tipo de atitude é diferente. Com a criminalização da homofobia e da transfobia, esses atos agora podem ser enquadradas da mesma forma que racismo, com pena prevista de um a três anos de cadeia. Após a decisão, o Supremo Tribunal de Justiça passou a recomendar que árbitros relatem casos de homofobia nas súmulas das partidas e parem os jogos caso isso aconteça.
“Eu adoro futebol, mas confesso que ainda tenho medo de ir ao estádio, justamente por conta do que vejo na TV. É uma pena que o esporte ainda seja assim, mas tenho certeza que isso irá mudar. Justamente por isso, ainda é necessário levantar a bandeira no futebol, por acreditar em um mundo inclusivo, sem preconceito e sem discriminação. Há espaço para nós no esporte sim”. finalizou Fernando.
O esporte entre a comunidade LGBTQIA+ vem crescendo muito. No ano passado, observávamos um número grande atletas LGBTQIA+ nas olimpíadas, pelo menos 175 dos 11 mil atletas olímpicos que competem em Tóquio até 8 de agosto são abertamente LGBTQIA+, de acordo com o blog Outsports da SB Nation. É mais um espaço que estamos conquistando e consolidando através de lutas e conquistas de movimentos.
Fernando Bertozzi é torcedor do Fluminense F.C. e pratica atletismo desde os 12 anos de idade. Hoje aos 26, é apresentador, ativista e escritor LGBTQIA+, sendo organizador do maior festival de diversidade de Búzios no Rio de Janeiro, o ‘Pride Búzios’ que compõe a Parada do Orgulho LGBT. Seu livro “O irmão da minha amiga” foi sucesso com público juvenil e por conta de sua passagem apresentando o programa “Meu Pedaço do Brasil” pela TV Brasil, ganhou notoriedade no turismo.
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