Publicado 19/04/2022 17:34
O assessor de um deputado estadual bolsonarista está sendo apontado como consultor de uma empresa de investimentos em criptomoedas que está na mira do Procon-RJ. Daniel Varão, segundo clientes lesados pela Spartacus, presta serviços para Filippe Poubel (PSL) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A consultoria de investimentos em criptomoedas pertence ao ex-capitão da Polícia Militar e ex-candidato a prefeito de Cabo Frio, Diogo Souza, que também é dono de uma casa noturna na cidade.
No início de abril, o Procon-RJ entrou com uma Ação Civil Pública contra a consultoria, que é acusada de não efetuar os pagamentos prometidos aos consumidores que aportaram valores em um esquema de investimentos em criptomoedas.
No início de abril, o Procon-RJ entrou com uma Ação Civil Pública contra a consultoria, que é acusada de não efetuar os pagamentos prometidos aos consumidores que aportaram valores em um esquema de investimentos em criptomoedas.
Conforme uma das vítimas da Spartacus, Daniel Varão, que já publicou fotos nas redes sociais com crachá da Alerj, era o responsável pela garantia de retorno do investimento.
“Tenho mensagens e áudios dele como consultor garantindo o investimento. Ele era consultor da Spartacus e garantia que era investimento seguro”, conta Cinara Dalva, uma das lesadas pela empresa.
Em uma das conversas, datada em 17 de setembro de 2021, Varão diz estar trabalhando e desenvolvendo um processo desde a criação da empresa, “sendo agora pioneiros no mercado, com a estratégia perfeita para que todos tenham acesso ao mundo dos criptoativos”.
Dias depois, em 22 de setembro, uma nova mensagem de Daniel diz aos investidores que “todos os clientes que solicitaram estorno do capital no número da Spartacus, já estão sendo cadastrados para receber” e afirma, ainda, que a “empresa continuará honrando e pagando a todos normalmente de maneira lícita”, o que, segundo os investidores, deixou de acontecer.
Conforme o Procon-RJ, as denúncias recebidas pela autarquia apontam que a Spartacus prometeu retorno aos investidores, porém a mesma não realizou por completo o repasse dos rendimentos aos consumidores. O propósito da ação é reaver os valores investidos pelos clientes, fazer com que a empresa cesse a prática e desestimular que outras assessorias de investimento realizem esse tipo de negócio. Além da Spartacus, GAS Consultoria e Tecnologia, GJD, MSK e Autibank também estão na mira do Procon.
Os clientes da Spartacus reclamam que contrataram o serviço de investimento em criptoativos com a promessa de que receberiam 14% do rendimento mensal, mas, apesar disso, não receberam o repasse, nem os valores aportados.
À empresa foi dado o prazo de dez dias, a contar da data de notificação, para que os questionamentos fossem respondidos ao Procon-RJ. O responsável pela Spartacus – Diogo Souza, além de mãe e esposa foram intimados a depor, o que deve acontecer ainda nesta semana.
Procurado pela reportagem, o deputado Filippe Poubel não se posicionou sobre o assunto.
“Tenho mensagens e áudios dele como consultor garantindo o investimento. Ele era consultor da Spartacus e garantia que era investimento seguro”, conta Cinara Dalva, uma das lesadas pela empresa.
Em uma das conversas, datada em 17 de setembro de 2021, Varão diz estar trabalhando e desenvolvendo um processo desde a criação da empresa, “sendo agora pioneiros no mercado, com a estratégia perfeita para que todos tenham acesso ao mundo dos criptoativos”.
Dias depois, em 22 de setembro, uma nova mensagem de Daniel diz aos investidores que “todos os clientes que solicitaram estorno do capital no número da Spartacus, já estão sendo cadastrados para receber” e afirma, ainda, que a “empresa continuará honrando e pagando a todos normalmente de maneira lícita”, o que, segundo os investidores, deixou de acontecer.
Conforme o Procon-RJ, as denúncias recebidas pela autarquia apontam que a Spartacus prometeu retorno aos investidores, porém a mesma não realizou por completo o repasse dos rendimentos aos consumidores. O propósito da ação é reaver os valores investidos pelos clientes, fazer com que a empresa cesse a prática e desestimular que outras assessorias de investimento realizem esse tipo de negócio. Além da Spartacus, GAS Consultoria e Tecnologia, GJD, MSK e Autibank também estão na mira do Procon.
Os clientes da Spartacus reclamam que contrataram o serviço de investimento em criptoativos com a promessa de que receberiam 14% do rendimento mensal, mas, apesar disso, não receberam o repasse, nem os valores aportados.
À empresa foi dado o prazo de dez dias, a contar da data de notificação, para que os questionamentos fossem respondidos ao Procon-RJ. O responsável pela Spartacus – Diogo Souza, além de mãe e esposa foram intimados a depor, o que deve acontecer ainda nesta semana.
Procurado pela reportagem, o deputado Filippe Poubel não se posicionou sobre o assunto.
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